Francisco de Assis Carvalho Júnior (Maceió, 1 de julho de 1958), conhecido como Chico de Assis, é um ator, diretor de teatro e narrador brasileiro. Reconhecido por suas atuações no teatro, cinema e televisão, seu trabalho é considerado uma importante contribuição para a valorização da cultura nordestina. Atuou em produções da TV Globo e em projetos internacionais, além de ter recebido prêmios nacionais por suas performances no teatro e no cinema.[1]
Biografia
Primeiros Anos e Formação
Filho de Francisco de Assis Carvalho e Tereza Romeiro de Carvalho, iniciou suas atividades artísticas em 1969, no Grupo Escolar Dr. José Maria Correia das Neves, sob a influência do professor e folclorista Pedro Teixeira de Vasconcelos.[1]
Ele ocupou o cargo de Diretor de Teatro Deodoro entre 1986 e 1989. Posteriormente, foi Presidente da Fundação Cultural de Maceió de 1999 a 2001. Além disso, exerceu a função de Superintendente do Audiovisual do Governo de Alagoas entre 2005 e 2007.[1]
Carreira Artística
Teatro
Chico de Assis iniciou sua trajetória no teatro, atuando em peças como O Diário de Anne Frank[2] e Guerreiro de Jorge[3], uma homenagem ao poeta alagoano Jorge de Lima. Ao longo dos anos, participou de montagens de destaque, incluindo Graciliano, um Brasileiro Alagoano[4], que homenageia o escritor Graciliano Ramos, e Os Sete Gatinhos, de Nelson Rodrigues[1].
Em Portugal, colaborou com a RTP na série História da Língua Portuguesa Através da Música (2000)[1] e participou de produções internacionais exibidas na RTP como A Ilha dos Escravos (2008) no papel de Claudio Assis[11] e O Testamento do Senhor Napumoceno (1997), no papel de Fonseca [12]
Além de atuar, Chico de Assis foi diretor do Teatro Deodoro (1986–1989) e presidiu a Fundação Cultural de Maceió (1999–2001). Em Alagoas, também ocupou o cargo de superintendente do Audiovisual (2005–2007). Desenvolveu projetos culturais como A Escola Vai ao Teatro, que promove o acesso de jovens ao universo teatral, e criou o programa de vídeo-poemas Poesia em Gotas.[1]
Vida pessoal
Chico de Assis é pai de duas filhas, atualmente, reside em Maceió, onde segue ativo, promovendo iniciativas artísticas que unem educação e cultura.
Prêmios e Reconhecimentos
1989: Melhor Ator pelo espetáculo Igreja Verde, no Festival Nacional de Teatro de Sorocaba.[1]
2023: Melhor Ator pelo filme Uievô Opará, no 10º Festival de Cinema de Caruaru.
↑«Sistema de Publicação Oficial». www.doeal.com.br. Imprensa Oficial Graciliano Ramos. 4 de setembro de 2003. p. 84. Consultado em 19 de novembro de 2024