Ofensiva do EIIL toma de assalto mais de 350 vilas e pequenas cidades na região de Kobanî;[1]
Em outubro de 2014, militantes do Estado Islâmico penetram na cidade e em novembro já controlavam 60% da região;[2]
Com ajuda de aviões bombardeiros ocidentais, as tropas curdas e da oposição síria retomam Kobanî em janeiro de 2015[3] e cerca de 50 vilarejos na área em fevereiro;[4]
Metade da cidade foi destruída durante os combates;[5]
O EIIL ainda controlava várias vilas ao redor de Kobanî,[6] até serem expulsos dessas regiões em abril de 2015;
1 196 – 1 696 mortos (segundo a OSDH)[17] + 2 000 mortos[18] (+ 1 000 nos ataques aéreos, segundo os americanos)[19][20] 3 710 mortos, 16 tanques destruídos e 2 VANTs derrubados (segundo o YPG)[21]
O Cerco de Kobanî foi uma batalha travada entre as forças do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ou EIIL) e combatentes do curdistão sírio pela cidade de Kobanî e regiões adjacentes. A luta se iniciou em setembro de 2014 quando os militantes do EIIL investiram contra a região, iniciando uma violenta batalha contra as milícias curdas.[22]
Entre setembro e outubro de 2014, o Estado Islâmico já havia tomado, através de uma série de ofensivas terrestres, boa parte de Kobanî e das regiões vizinhas,[23] criando uma onda de mais de 300 000 refugiados, a maioria correndo para a Turquia. As milícias curdas e seus aliados tentaram manter a cidade,[24] recebendo mais tarde apoio do Exército Livre da Síria (ELS), do Peshmerga iraquiano e do PKK turco.[25] Ainda em setembro, os Estados Unidos e algumas nações árabes (como a Jordânia) iniciaram uma campanha de bombardeios aéreos em apoio aos curdos contra o EIIL.[26] Os bombardeios foram ficando mais intensos até o fim do ano, antes de reduzirem de tamanho.[27]
Após quatro meses de intensos combates, a 27 de janeiro de 2015, as milícias curdas, apoiadas por tropas do Exército Livre Sírio e da Peshmerga, anunciaram que as forças do Estado Islâmico haviam sido expulsas da cidade de Kobanî. Os americanos e países árabes deram apoio inestimável aos defensores da região, dando-lhes armas, além de realizar ataques aéreos esporádicos contra os islamitas. Contudo, militantes do EIIL ainda mantinham forte presença em vários vilarejos pela região.[28][29] Nas semanas seguintes, em áreas rurais ao redor de Kobanî e em vilas periféricas, os curdos continuaram combatendo os guerrilheiros do Estado Islâmico.[30][31] Ao fim de abril, a maioria dos últimos bolsões de resistência dos combatentes do EIIL foram tomados pelos curdos.[32]
Em junho de 2015, o Estado Islâmico atacou a cidade novamente. Cerca de 233 civis e dezenas de combatentes de ambos os lados morreram. Após quatro dias, os curdos expulsaram os islamitas novamente do seu território.[33][34]