Cerco de Gênova (1522) Nota: Para outros significados, veja Cerco de Gênova.
O Cerco de Gênova durou de 20 a 30 de maio de 1522, durante a Guerra Italiana de 1521-1526, envolvendo o rei francês Francisco I e o Imperador Carlos V, com a vitória deste último. ContextoOs conflitos entre os adversários franceses e imperiais já se arrastavam por mais de um ano, fracassadas as tentativas inglesas em evitar a conflagração. Diversos confrontos ocorreram, concentrando-se as tropas nas possessões italianas. Em novembro a situação francesa havia se deteriorado consideravelmente. Carlos, Henrique VIII e o Papa firmaram uma aliança contra Francisco a 28 de novembro.[1] A Odet de Cominges, Visconde de Lautrec e governador francês de Milão, foi encomendada a tarefa de resistir às forças papais e imperiais; apesar disto, foi derrotado por Prospero Colonna e, nos finais de novembro, tinha sido expulso da cidade e se retirara para um grupo de povoados perto do rio Adda.[2] Ali Lautrec se reforçou com a chegada de mercenários suíços; mas sem recursos disponíveis para pagar-lhes, teve que abandonar seus desejos de atacar as forças imperiais de imediato.[3] A 27 de abril de 1522 atacou, finalmente, o exército combinado papal e imperial na batalha de Bicocca. Havia planejado valer-se da sua superioridade em artilharia para tomar vantagem, mas os suíços, impacientes para enfrentar o inimigo, se interpuseram entre seus canhões e fizeram carga contra os arcabuzeiros espanhóis que ali se achavam entrincheirados. Na contenda resultante, os suíços foram derrotados pelos espanhóis, que não perderam nenhum de seus efetivos[4], comandados por Fernando de Ávalos, Marquês de Pescara, e por uma força de lansquenês, comandada por Georg Frundsberg. O moral veio abaixo, e os suíços se retiraram para seus cantões; Lautrec, a quem restaram escassas tropas para continuar a campanha, abandonou a Lombardia.[5] O cercoColonna e de Ávalos, já sem oposição, sitiaram Gênova, capturando a cidade a 30 de maio.[6] Como a cidade havia resistido, as tropas imperiais foram autorizadas a proceder à sua pilhagem, assim que caiu.[7] Referências
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