Cerâmica de figuras vermelhasA cerâmica de figuras vermelhas ou registro de pintura vermelha em cerâmica é um estilo de cerâmica grega, depois adotado também na Magna Grécia, em que o fundo é pintado de preto, enquanto a figura em si não é pintada. Assim, as figuras tomam o tom avermelhado do barro ateniense depois que ele é cozido na presença de oxigênio.[1] Esta técnica foi desenvolvida por volta de 530 a.C., pelo Pintor de Andócides[nota 1] substituindo o mais antigo registro de pintura negra em cerâmica grega, com exceção das ânforas panatenaicas, pois o novo processo permitia mais detalhes intrincados nos elementos pintados. Quando progrediu, foi uma de várias técnicas que os artistas experimentaram. As técnicas e convenções de registros de pintura vermelha foram desenvolvidas por um grupo de artistas conhecido como Grupo Pioneiro, entre eles Eufrônio e Eutimidas. Tornou-se a técnica predominante e permaneceu popular até o século IV a.C. Existem muito poucos exemplares de vasos posteriores a 450 a.C. Não é claro por que razão esta técnica foi usada durante tão pouco tempo em Atenas. Admite-se que, com a prosperidade de Atenas, tenham passado a preferir o metal (bronze e prata). O registro de pintura vermelha em cerâmica grega é considerado o ápice da cerâmica grega, e a maioria dos vasos ou taças hoje famosos por suas pinturas requintadas, são pintados no estilo de registro de pintura vermelha. A técnica do registro de pintura vermelhaCriar uma peça completa com um registro em figuras vermelhas requeria colaboração estreita entre o oleiro e o pintor. O oleiro moldava a peça em argila e a entregava ao pintor enquanto o barro ou a argila ainda estava úmida. O pintor pintava o vaso usando um instrumento como uma bolsa de pastel com um bico de seringa de osso ou madeira para expor as linhas de detalhes finos e cores de fundo. Ceramistas que usavam pintura vermelha na arte gregaVer tambémNotas
Referências
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