Centre national du cinéma et de l'image animée Nota: Para outros significados, veja CNC.
O Centre national du cinéma et de l’image animée (CNC) (em português: Centro Nacional do Cinema e da Imagem Animada),[1] conhecido anteriormente como Centre national de la cinématographie (Centro Nacional da Cinematografia), é um estabelecimento público de caráter administrativo francês, e de personalidade jurídica e autonomia financeira, que foi criado pela lei n.º 46-2360 de 25 de outubro de 1946. É gerenciado sob a autoridade do Ministério da Cultura de França. Frédérique Bredin assumiu a presidência em 15 de julho de 2013.[2] HistóriaA necessidade de criar uma organização profissional para reunir os profissionais do cinema e definir o alcance das suas atividades, apareceu pela primeira vez em 1936. Numa análise da indústria cinematográfica que foi publicada pelo Conselho Económico Nacional, o inspector das Finanças, Guy de Carmoy forneceu «uma organização corporativa única, obrigatória e dotada de poder soberano».[3] Foi durante a França de Vichy que acompanhou-se o relatório através da criação de duas organizações, em tempos de guerra: o Comité Organizador da Indústria Cinematográfica (Comité d'organisation de l'industrie cinématographique, COIC) e a Direção-Geral do Cinema (Direction générale de la cinématographie). Durante a Libertação de França, o COIC foi substituído pelo Instituto Profissional do Cinema (Office professionnel du cinéma, OPC). Finalmente, o Centre national de la cinématographie foi criado em 25 de outubro de 1946, numa concertação entre o governo e a indústria cinematográfica.[4] A sua criação é o resultado do acordo Blum–Byrnes, que exigia a revogação das regras de interdição da projeção de filmes estado-unidenses. Em 24 de setembro de 1948, o Jornal Oficial da República Francesa publicou a primeira lei de assistência do CNC aos produtores e aos responsáveis pelo cinema de França, graças à um fundo de assistência da taxa especial adicional.[5] Em 1953, um novo decreto estabeleceu um « prémio de qualidade » para uma curta-metragem, e em 1959 foram dados os « recibos de adiantamento » pela longa-metragem, para ajudar os filmes « propensos a servirem a causa do cinema francês ou para abrir novas oportunidades para a arte cinematográfica ».[6] A princípio, sob a supervisão do Ministério da Informação de França, o CNC dependeu em seguida do Ministério da Indústria, numa posição ambígua (é uma ferramenta administrativa do Estado, para manter a sua autonomia). A dimensão cultural associou-se à política do cinema fornecida por André Malraux, onde em 3 de fevereiro de 1959, ligou o CNC ao novíssimo Ministério da Cultura.[7] A lei n.º 2009-901 de 24 de julho de 2009, nascida sob a lei de 5 de março de 2009, sobre a comunicação audiovisual e do novo serviço público de televisão, deu um novo nome ao estabelecimento (mantendo sua sigla) e alterou as regras de funcionamento. Agora, o CNC é administrado por um conselho de administração de doze membros, incluindo os representantes do Estado, de magistrados administrativos e judiciais e os representantes dos trabalhadores.[8] É gerenciado por um presidente no lugar dum diretor-geral. Essa ordem suprimiu o requisito de que os atores na criação de um filme, teriam que possuir uma licença profissional emitida pelo CNC. Em dezembro de 2014, o CNC escolheu supervisionar a remuneração dos atores e atrizes de França. Para além duma tampa fixa em relação ao orçamento, os filmes já não se beneficiam do apoio prestado pela organização.[9] Em janeiro de 2015, o CNC em parceria com o Ministério da Cultura lançou um motor de pesquisa, permitindo o acesso de todas as ofertas legais existentes para o descarregamento ou a visualização em linha de filmes.[10] A base também é acessível em sítios eletrónicos como AlloCiné, Télérama, Première e SensCritique.[11] Dirigentes
Referências
Ligações externas
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