Cattleya wittigiana
Cattleya wittigiana é uma espécie de planta do gênero Cattleya e da família Orchidaceae. [1] Pertence a Cattleya série Sophronitis. Esta espécie foi originalmente descrita do Espírito Santo, onde ocorre em floresta ombrófila de altitude média (ca. 800-900m), e se caracteriza por pseudobulbos ovóides que se organizam em zig-zag no rizoma. A espécie floresce de abril a julho.[1] No ínicio do século 20, foi descrita a variedade brevipedunculata, que posteriormente foi elevada à condição de espécie, para as populações que ocorrem em Minas Gerais. Entretando, a espécie ocorre em uma grande quantidade de localidades e consideravel variação, no Ibitipoca, Serra do Ouro Branco, Serra do Cipó, Serra do Padre Ângelo, e regiões mais ao norte no Planalto de Diamantina, além do Espírito Santo. Estudos moleculares recentes[2], mostraram que se trata de uma única espécie, com variabilidade molecular reduzida entre as populações, e em vista das similaridades morfológicas e moleculares, Cattleya brevipedunculata é tratada como sinônimo de Cattleya wittigiana, incluindo a população de Ibitipoca, que foi demostrada ser "C. brevipedunculata" por estudos morfológicos e moleculares[3] e por fenologia.[4][1] Um estudo de polinização foi feito com essa espécie (na população de Ibitipoca), embora identificada erroneamente como Cattleya coccinea.[4] Neste estudo, foram indicados como possíveis polinizadores beija-flores, porém não foram observados visitantes. Ao mesmo tempo o estudo mostrou que a espécie é autocompatível e não oferece recursos florais. [1] TaxonomiaA espécie foi descrita em 2008 por Cássio van den Berg. [5] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]
Forma de vidaÉ uma espécie epífita e herbácea. [1] Descrição
ConservaçãoA espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [6] DistribuiçãoA espécie é encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo e Minas Gerais.[1] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de campos rupestres e floresta ombrófila pluvial.[1] NotasContém texto em CC-BY-SA 4.0 de van den Berg, C. Cattleya in Flora e Funga do Brasil. [1] Referências
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