Castor-europeu
O Castor fiber, comummente conhecido como castor-europeu[2], é uma espécie de castor, difundida pela Eurásia, onde foi caçado até ao limiar da extinção. Todavia, têm havido vários projetos ambientais europeus recentes que foram criados com o escopo de evitar a sua extinção.[1] EtimologiaNo que toca ao nome científico:
DescriçãoNo que toca às suas dimensões, pode medir entre 73 a 135 centímetros de comprimento e pesar entre 13 e 35 quilos. [5] Caracteriza-se pela pelagem de duas camadas.[6] A primeira, também dita camada interior, é mais fofa e densa e assume uma coloração castanha mais pardacenta ou acinzentada.[5][6] A segunda camada, também dita a camada exterior, ostenta pêlos cerdosos e compridos, de coloração castanha, mas com matizes arruivados.[6] Os espécimes que habitam em territórios mais a Norte do continente tendem a ostentar uma pelagem mais escura.[6] Os castores europeus contam, ainda, com duas glândulas de almíscar - comummente designado castóreo - junto à cavidade cloacal. Servem-se destes dois órgãos para marcar o território. [7] Têm, também, focinhos curtos, orelhas pequenas e pernas atarracadas.[7] Tanto as orelhas como as narinas são valvulares e os olhos contam com membranas nictantes, para os ajudar, quando mergulham.[7] Caracterizam-se, ainda, pela cauda glabra, por vezes até escamosa, de coloração negra, formato achatado e oval, a qual pode orçar até metro e meio de comprimento.[7] Têm patas de 5 dígitos, que se matizam entre o castanho-escuro e o preto.[5] As patas traseiras têm membranas interdigitais.[5] Distribuição geográficaDistribuem-se desde a Noruega até a Rússia, habitando nas áreas mais húmidas das florestas temperadas, principalmente perto de rios, lagos e córregos.[8] Podem ser encontrados nos seguintes países: Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Polónia, Lituânia, Estónia, Letónia, Bielorrússia e Rússia.[8] Dieta e hábitosOs castores são herbívoros folívoros e lignivoros, alimentando-se, por conseguinte, de folhas e vegetação lenhosa, especialmente nos meses de Inverno.[9] Dão primazia aos galhos de salgueiro, vidoeiro e choupo, com diâmetros inferiores a 10 centímetros.[9] Acumulam e armazenam estes ramos e galhos, na água, durante os meses de Outono.[9] Tal como o castor-americano, os castores-europeus constroem diques em córregos e regatos.[8] HistóriaMercê da sua pelagem, altamente cobiçada no mercado das peles, do castóreo, almíscar que durante o séc. XIX se acreditava possuir propriedades medicinais, viu-se vitima de sobre-caça.[9] Por torno do séc. XX, estimava-se que só haveria cerca de 1.300 castores-europeus em estado selvagem. [9] Graças a esforços concertados pelas nações europeias, com vista ao restabelecimento das populações de castores-europeus, hoje em dia há comunidades em França, na Alemanha, na Polónia, no Sul da Escandinávia e na Rússia Central, pese embora sejam ainda pequenas e dispersas.[9] Referências
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