Carmen Zanotto
Carmen Emília Bonfá Zanotto (Lages, 6 de outubro de 1962), é uma enfermeira e política brasileira, filiada ao Cidadania, atual prefeita de Lages, ex-deputada federal pelo estado de Santa Catarina, tendo exercido o cargo de Secretária de Estado da Saúde de Santa Catarina nas gestões de Luiz Henrique de Silveira e Jorginho Melo. [3] Em 2024, foi eleita prefeita de Lages, em primeiro turno, com 58,47% dos votos válidos.[4] Tomou posse como prefeita no dia 01 de Janeiro de 2025[5] É presidente estadual do Cidadania[6] e membro titular da Executiva Nacional e do Diretório Nacional do partido.[2][7] Ela é membro das Frentes Parlamentares da Saúde (como coordenadora),[8] da Micro e Pequena Empresa,[9] Católica,[10] entre outras. BiografiaGraduou-se em enfermagem e obstetrícia pela Fundação Educacional do Alto Uruguai Catarinense. Especializou-se em administração hospitalar pela Faculdade São Camilo (SP); saúde pública pela Universidade de Ribeirão Preto (SP); recursos humanos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 2012, concluiu a formação em políticas para primeira infância na Universidade Harvard (EUA). Posicionamentos e VotaçõesNa eleição estadual de 2010, Carmen candidatou-se a deputada federal e conquistou a segunda suplência de sua coligação.[11] Entretanto, ela assumiu o cargo na câmara na maior parte da legislatura, com breves interrupções.[11] Nesse primeiro mandato, Carmen foi favorável aos ruralistas nas votações do Novo Código Florestal.[12][13] Também votou favorável ao projeto que não previa a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação.[14] Foi contrária à MP da Copa do Mundo (Regime Diferenciado de Contratações).[15] Votou a favor da expropriação de imóveis onde houver trabalho escravo (destinando-os à reforma agrária ou programas de habitação popular)[16] e a favor da PEC do orçamento impositivo.[17] Na eleição estadual de 2014, Carmen foi eleita deputada federal titularmente. Nesse segundo mandato, votou junto com o partido nas seguintes pautas: a favor do PL 4330 da Terceirização,[18] a favor do Impeachment de Dilma Rousseff (PT),[19] a favor da cassação de Eduardo Cunha (PMDB),[20] a favor da denúncia contra Michel Temer (PMDB)[21] e contra as MPs 664 e 665, propostas por Dilma e relativas à pensão por morte e ao seguro desemprego respectivamente.[22][23] Entretanto, não seguindo a orientação do partido, votou contra a PEC do Teto de Gastos[24] e contra a Reforma Trabalhista.[25] Carmen se reelegeu na eleição estadual de 2018.[26] Dentre as principais votações no congresso durante seu terceiro mandato, Carmen votou a favor nas seguintes pautas: MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[27] criminalização de responsáveis pelo rompimento de barragens;[28] PEC da Reforma da Previdência[29][30] e exclusão dos professores nas regras da mesma;[31] PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[32] "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[33] Novo Marco Legal do Saneamento;[34] MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[35] anistia da dívida das igrejas;[36] convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[37] autonomia do Banco Central[38] e prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ).[39] Carmen votou contra o aumento do Fundo Partidário[40] e a diminuição do Fundo Eleitoral,[41] mas esteve ausente na votação sobre a possibilidade de alteração desse último.[42] Carmen e Josias da Vitória (ES) foram os únicos do partido que votaram contra o congelamento de salário de servidores públicos durante a pandemia.[43] Na regulamentação do novo Fundeb, Carmen esteve ausente na primeira votação[44] mas na segunda votou para que a destinação fosse apenas para o ensino público.[45] Como deputada federal, foi relatora da Comissão Externa de Enfrentamento da Covid-19. Em maio de 2020, o governador Carlos Moisés (PSL) convidou a deputada a assumir a Secretaria da Saúde, mas ela recusou.[46] Na eleição municipal de novembro, Carmen disputou a prefeitura de Lages e por apenas 56 votos perdeu para o candidato Antonio Ceron (PSD), que se reelegeu.[47] Após reeleger-se deputada federal no pleito de 2022[48], está licenciada desde 1º de janeiro de 2023, quando reassumiu a titularidade da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, na gestão do Governador Jorginho Mello (PL). Foi eleita prefeita de Lages na eleição de 2024, com 50.734 votos (58,47%). Será a primeira mulher a ser prefeita da cidade.[49] Desempenho eleitoral
Referências
Ligações externas
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