Capela de Santo António (Ferreira do Alentejo) Nota: Para consultar outros templos com a mesma designação, veja Santo António.
A Capela de Santo António é um edifício religioso na vila de Ferreira do Alentejo, em Portugal. Descrição e históriaA capela situa-se na Praça do Comendador Infante Passanha, no centro da vila de Ferreira do Alentejo.[1] Consiste num só edifício de pequenas dimensões, com planta rectangular longitudinal, e que é formada por um nave e capela-mor.[1] A fachada principal segue a mesma linha dos edifícios em redor, e tem um só pano, aberto por um portal de moldura rectangular, sem elementos decorativos.[1] O portal é encimado por um óculo, e a fachada é rematada por uma empena corta por um campanário.[1] O interior contava originalmente com vários elementos ornamentais já desaparecidos, embora ainda sobrevivam algumas pinturas murais.[1] A nave é coberta por uma abóbada de berço, e tem uma pia de água benta em cantaria no lado da Epístola.[1] A capela-mor tem uma cobertura em abóbada de berço, decorada por pinturas murais, e está dividida da nave por um arco triunfal ornamentado por estuques.[1] A mesa do altar destaca-se pela sua talha dourada e policromada, de origem setecentista, enquanto que o retábulo-mor, no estilo maneirista, foi executado em estuque e está ornamentado com elementos de inspiração vegetalista.[1] A Capela de Santo António foi construída no século XVII,[2] tendo sido originalmente uma capela particular, que fazia parte do prédio ao lado, que era propriedade da família Mena.[1] A talha dourada da mesa do altar foi instalada nos finais do século XVIII, enquanto que nos finais do século seguinte foram feitas obras de restauro e de decoração, incluindo os pavimentos.[3] Na década de 1930, o campanário foi destruído por um relâmpago.[3] A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo classificou unilateralmente o imóvel como de Interesse Municipal, através do Aviso n.º 7515/2003, de 1 de Setembro,[4] mas o Instituto Português do Património Arquitectónico anulou esta decisão, uma vez que a autarquia não possuía competências para a classificação.[3] Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
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