Canção de GróttiCanção de Grótti (em nórdico antigo: Gróttasǫngr; em sueco: Grottasöngr) é um poema nórdico antigo, às vezes colocado junto aos poemas da Eda poética por aparecer em manuscritos mais tardios que o Códex Régio. ManuscritosA Canção está preservadas em três manuscritos da Eda em prosa de Esnorro Esturleu (SR, T e C). O SR (Códex Régio 2367 4to, antes na Biblioteca Real de Copenhague e hoje no Instituto Árni Magnússon de Reiquiavique) é de cerca de 1325, o T (Códex Trajetino 1374 na Biblioteca da Universidade de Utreque) é uma cópia do século XVI de um original do final do século XIII (SnE vii). O T está relacionado ao SR, mas não é uma cópia dele e é provável que o SR e o antecessor de T são cópias de um original. A ortografia de T é mais arcaica que a de SR, em dois lugares versos presentes no SR foram omitidos e erros, marcados para correção, são bastante frequentes. Apesar disso, há vários versos cuja leitura a partir de T é mais acurada do que em SR. Por sua vez, o manuscrito C (AM 748 II 4to no Instituto Árni Magnússon), datado de cerca de 1400 (SnE xiii), preserva apenas uma estrofe que é sensivelmente diferente dos demais manuscritos.[1] TextoParágrafo introdutórioO filho de Fridlevo se chamada Frodo. Sucedeu no reino após seu pai no tempo que o imperador Augusto impôs a paz sobre o mundo todo; Cristo nasceu então. Como Frodo era o mais poderoso de todos os reis nas terras setentrionais a paz lhe foi atribuída em todas as terras falantes de nórdico e os nórdicos chamavam-a paz de Frodo [Fróða frið]. Ninguém machucava outra [pessoa], mesmo se se encontrasse com o assassino de seu pai ou irmão diante dele, solto ou amarrado. Não havia ladrão, então se estendia um anel de ouro sobre a Jutlândia [Jalangrsheiðr]. Frodo visitou um rei chamado Fliolmo na Suécia. Ele trouxe duas escravas chamadas Fênia e Mênia; eram grandes e fortes. Naquele tempo dois mós foram construídos na Dinamarca, tão grandes que ninguém podia movê-los. Era uma características dos mós que iriam moer qualquer coisa que o moedor lhes dissesse. Esse mó se chamava Grótti. Hengikiǫptr (Odim ou um gigante) era o nome daquele que deu os mós a Frodo. Rei Frodo fez as escravas irem ao mó e ordenou-lhes que moessem ouro, e assim disseram: moem ouro primeiro, e [então] paz e bem estar a Frodo. Frodo não lhes deu mais descanso ou sono do que um cuco é silencioso ou leva para cantar uma canção. Dizem que cantaram a canção chamada 'A Canção de Grótti'. E antes do mó parar moeram um exército contra Frodo, de modo que à noite veio um rei dos mares de nome Misingo, que matou Frodo e obteve grande butim. Era o fim da Paz de Frodo. Misingo levou consigo Grótti, Fênia e Mênia, e ordenou-lhes que moessem sal. À meia noite, perguntaram se não estava cansado de sal. Ele ordenou-lhes para continuar a moagem. Moeram por mais um tempo até o navio afundar. Houve depois um redemoinho no oceano onde o mar caiu no olho do mó: então o mar se tornou salgado.[a][2] Poema
Agora viemos (‘Nú erum komnar)
Ao mó (Þær at lúðri)
Elas começaram a gritar (Þær þyt þutu )
Elas cantaram e penduraram (Sungu ok slungu)
"Vamos moer riquezas para Frodo, (‘Auð mõlum Fróða,)
Aqui deve ninguém (‘Hér skyli engi)
Nenhuma palavra ele disse (En hann †[ekki]† kvað)
Você não foi, Frodo, (‘Var[t]attu, Fróði,)
Inflexível foi Rungnir (‘Harðr var Hrungnir)
[Se] Grótti não tivesse vindo (‘Koemia Grotti)
Por nove invernos nós duas (‘Vit vetr níu)
Nós enviamos a pedra rolando (‘Veltum grióti )
E desde então nós duas (‘En vit síðan)
Nós derrubamos um príncipe, (‘Steyptum stilli,)
Nós perseguimos essa vida (‘Fram heldum því)
Agora viemos (‘Nú erum komnar)
As mãos devem descansar (‘Hendr skulo hvílaz,)
As mãos devem manusear (‘Hendr skulo hǫn†d†la)
Eu posso ver fogo ardendo (‘Eld sé ek brenna)
Você não vai segurar (‘Munat þú halda)
‘Menina do meu pai (‘Mól míns fõður)
Vamos moer ainda mais: (‘Mǫlum enn framarr:)
As garotas moem (Mólu meyiar,)
E as gigantes do penhasco (En bergrisa) Notas
Referências
Bibliografia
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