Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1957
O Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1957, foi a 25ª edição da competição entre seleções da América do Sul. Foi realizada em Lima no Peru entre os dias 7 de março e 6 de abril de 1957. Participaram da disputa sete seleções: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. As seleções jogaram entre si em turno único. A Argentina foi campeão com o ataque apelidado de "Los Carasucias". O nome se devia ao filme Angels with Dirty Faces, popular na Argentina na época, que narrava a história de jovens impulsivos e rebeldes. O jovem trio de ataque argentino marcou 20 dos 25 gols da seleção no sul americano. [1] As atuações chamaram a atenção do futebol italiano. Antonio Angelillo foi transferido para a Internazionale, Humberto Maschio ao Bologna e Omar Sívori a Juventus. O tridente não voltaria mais a defender a Argentina. A ausência do tridente foi especialmente lamentada pela imprensa argentina na Copa do Mundo FIFA de 1958.[2] Na Brasil, a competição marcou a despedida de Zizinho e Evaristo de Macedo. O Brasil ainda não contava com Pelé, mas apresentou a base da equipe que conquistaria a Copa do Mundo FIFA de 1958 no ano seguinte.[3] OrganizaçãoSede
ÁrbitrosSeleções Participantes
Tabela[4]
O jogo do título[5]
Argentina: Domínguez; Delacha e Vairo; Giménez, Néstor Rossi e Schadlein; Corbatta, Maschio, Angelillo, Sivori e Cruz. Técnico: Guillermo Stábile Brasil: Gilmar (Castilho); Djalma Santos, Édson e Olavo; Zózimo e Roberto; Joel, Evaristo (Índio), Zizinho (Dino), Didi e Pepe. Técnico: Osvaldo Brandão Classificação final
Goleadores
Melhor jogador do torneioSeleção do CampeonatoA Seleção desta edição da Copa América foi feita por votação dos treinadores organizada pela Manchete Esportiva. O argentino Néstor Rossi e o brasileiro Djalma Santos foram os unicos jogadores eleitos de forma unanime. [7]
Campanha do BrasilO Brasil, dirigido por Osvaldo Brandão, estreou com vitória sobre o Chile. 4 a 2. Sanchez bate falta e Ramirez cabeceia. 0 a 1. Zizinho para Didi. 1 a 1. Novamente Zizinho para Didi. 2 a 1. Zózimo entrega a Didi, que da meia lua da área, chuta e marca. 3 a 1. Pepe tabela com Evaristo e chuta às redes. 4 a 1. Sanchez cobra falta e agora é Fernandez quem cabeceia. 4 a 2. [8] Brasil 7 a 1 no Equador. Passe de Roberto para Evaristo. 1 a 0. Evaristo arranca, bate o marcador entrega a Pepe. 2 a 0. Zizinho de falta. 3 a 0. Larraz de falta diminui. 3 a 1. Chute de Pepe, o goleiro dá rebote e Joel marca. 4 a 1. Pepe cruza e Joel fuzila. 5 a 1. Joel cruza e índio de cabeça. 6 a 1. Joel cruza e Evaristo marca mais um. 7 a 1. [9] Na rodada seguinte, o Brasil aplica 9 a 0 na Colômbia. Joel para Pepe. 1 a 0. Didi entrega a Evaristo, de costas para o gol, gira e marca. 2 a 0. Roberto chuta e Evaristo desvia. 3 a 0. Pepe chuta e Evaristo desvia. 4 a 0. Pepe chuta, o goleiro espalma, e Didi finaliza de letra. 5 a 0. Zizinho passa por três e dá de presente a Didi. 6 a 0. Passe de Zizinho para Evaristo. 7 a 0. Claudio para Zizinho. 8 a 0. Cruzamento de Nilton Santos para Evaristo. 9 a 0. [10] Derrota para o Uruguai. 3 a 2. O Uruguai abriu 3 a0 com Campero duas vezes e Ambrois. Didi para Evaristo. 3 a 1. Evaristo para Didi. 3 a 2. [11] O Brasil derrotou o Peru. 1 a 0. Didi de penalti sofrido por Pepe aos 27 minutos do segundo tempo. Após o gol, o jogo fica interrompido 15 minutos por protestos dos peruanos e o juiz dá por encerrada a partida. [12] Algumas semanas depois do sul-americano, Brasil e Peru disputariam uma vaga para a Copa do Mundo de 1958, e os protestos dos peruanos nesse jogo ajudariam a criar um clima tenso para a decisão das eliminatórias. Na última partida, o Brasil foi derrotado por 3 a 0 pela Argentina. Sivori atira, a bola desvia em Djalma Santos e sobra limpa para Maschio. 1 a 0. Passe de Angelito para Maschio. 2 a 0. Angelitto chuta na trave e Cruz no rebote marca. [13] Artilharia
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