Numa reedição da final de 1992, o título foi conquistado pela Costa do Marfim após derrotar Gana na final por 9–8 nos pênaltis, após empate por 0–0 no tempo normal e na prorrogação.[3]
Candidatura
Oito países expressaram interesse em sediar a Copa Africana de Nações de 2015 ou 2017, mas apenas três apresentaram uma candidatura: África do Sul, Marrocos e República Democrática do Congo.[4] As autoridades da Confederação Africana de Futebol iniciaram uma inspeção nos países entre novembro e dezembro de 2010. Após a inspeção na República Democrática do Congo, o país anunciou sua desistência na tentativa de sede, levando o Marrocos e a África do Sul como únicos candidatos.[5]
Em 29 de janeiro de 2011, durante a realização da Supercopa Africana, a CAF anunciou o Marrocos como sede da Copa Africana de 2015.[6] Os jogos seriam disputados em quatro cidades (Rabat, Marrakech, Agadir e Tânger) e uma quinta selecionada como alternativa (Casablanca).[7]
Troca de sede
No final de 2013, um surto de ebola se instaurou na África Ocidental, com grande número de vítimas na Libéria, Serra Leoa e Guiné.[8] Com o temor da epidemia de espalhar por outros países do continente, o governo do Marrocos solicitou a CAF o adiamento da competição para 2016, mas o comitê executivo da entidade decidiu manter a data original.[9] Em novembro de 2014 a CAF confirmou a desistência do Marrocos em sediar o torneio e um novo processo de seleção foi aberto.[10] Como consequência, o Marrocos que estava classificado automaticamente para a CAN 2015 como país sede perdeu sua vaga e foi desclassificado.[11] Em 6 de fevereiro a CAF anunciou ainda o banimento do Marrocos das próximas duas edições da Copa Africana, em 2017 e 2019, além de uma multa.[12]
Angola, África do Sul, Egito, Gana e Sudão foram apontados como possíveis substitutos, mas acabaram desistindo por motivos diversos.[13][14] Em 14 de novembro de 2014, a CAF anunciou a escolha da Guiné Equatorial como nova sede e sua seleção assumiu a vaga do Marrocos.[15]
Eliminatórias
O processo de qualificação iniciou-se com 51 seleções na disputa por 15 vagas no torneio. Apenas o Djibuti e a Somália não se inscreveram e o Marrocos não participou por ser a sede original e possuir a vaga automática.[16]
As eliminatórias foram compostas de quatro fases, sendo as três primeiras disputados em jogos de ida e volta entre as 30 seleções piores classificadas no ranking da CAF. Na última fase, disputada no sistema de grupos, entraram as 21 seleções de melhor ranking mais as restantes das etapas anteriores, divididas em sete grupos de quatro equipe cada. As duas melhores equipes de cada grupo e um melhor terceiro colocado entre todos os grupos se classificaram para o torneio.[17]
A Guiné Equatorial, que foi inicialmente desclassificada das eliminatórias por uso de jogador irregular, se classificou automaticamente após a renúncia do Marrocos, completando as 16 seleções participantes.[1]
O sorteio para a Copa Africana de Nações de 2015 foi realizado em 3 de dezembro de 2014 em Malabo.[25] A distribuição por potes levou em consideração a colocação das seleções no ranking da CAF e se deu da seguinte maneira:[26]