Cadeira vaga
Cadeira vaga é a situação de vacância que ocorre nas Academias de letras, que surge normalmente depois da morte de um de seus membros. HistóricoAfrânio Peixoto, ex-presidente da Academia Brasileira, assim registrou a origem das Cadeiras nas Academias:
ConceitoDe acordo com as regras estabelecidas, desde a fundação da Academia francesa, no século XVIII, as Academias de letras possuem um número fixo e vitalício de membros, ocupando cadeiras numeradas (via de regra, de 1 até 40), que são vitalícias. Ocorrendo o falecimento (e em casos muito raros, o afastamento ou a resignação), a cadeira vaga passa a ser objeto do ritual sucessório. Na Academia Brasileira de Letras o processo ocorre cumprindo uma série de formalidades, herança das inumeráveis regras de etiqueta da Corte francesa, que vão desde as chamadas "visitas protocolares" do candidato aos membros efetivos e eleitores, até a elaboração dos discursos de posse, com saudação ao membro anterior e a si próprio. Qualquer cidadão, à luz de suas obras, está em tese apto a concorrer à vaga da ABL. Na Académie, há ainda de passar-se pela aprovação do chefe do executivo do país. Considera-se ocupada a cadeira a partir do instante da eleição do novo membro - e não do momento em que tem assento na cadeira. Assim, casos há onde o "imortal" deixou de tomar posse, por haver falecido antes dela, como Emílio de Meneses. |
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