Borexino![]() Borexino é um detector de neutrinos que opera no Laboratori Nazionali del Gran Sasso, na Itália. ObjetivoO experimento é constituído por um cintilador líquido e seu principal objetivo é detectar neutrinos de baixa energia produzidos no interior do Sol.[1] DetectorO núcleo do detector é constituído por uma esfera de nylon com 8,5 metros de diâmetro e 100 micrometros de espessura, que contém 300 toneladas do cintilador líquido. Esse núcleo, por sua vez, é circundado por uma esfera de aço inoxidável de 13,7 metros de diâmetro, onde estão localizadas 2 200 fotomultiplicadoras. O espaço entre as duas esferas é preenchido por 1000 toneladas de 1,2,4-trimetilbenzeno. Entre as duas esferas há também um filme de nylon cujo objetivo é impedir a difusão do radônio na direção do núcleo.[2] A esfera mais externa encontra-se imersa em 2 400 toneladas de água, onde estão localizadas 200 fotomultiplicadoras cujo objetivo é detectar os muons que constituem o único background significativo na profundidade em que se encontra o detector.[3] Resultados![]() Em 2007 foi anunciada a primeira detecção direta de neutrinos com energia de 0,862 MeV oriundos do decaimento radioativo do 7Be, um isótopo do berílio produzido no interior do Sol.[4][5] Cerca de sete anos depois foram publicados os resultados da primeira detecção direta de neutrinos produzidos pela cadeia próton-próton no Sol.[6] A análise final dos neutrinos dessa cadeia de reações (incluindo neutrinos de berílio) apareceu em 2018[7]; o próximo objetivo dos neutrinos solares é a exploração do ciclo catalítico da CNO. Além disso, o Borexino produziu resultados precisos em relação aos antineutrinos produzidos por elementos radiativos na Terra, chamados geneutrinos.[8] Referências
Ligações externas
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