Berserk! Nota: Este artigo é sobre o filme com Joan Crawford. Se procura por outros significados, veja Berserk.
Berserk! (bra: Espetáculo de Sangue)[3] é um filme britânico de 1967, dos gêneros terror, slasher e suspense, dirigido por Jim O'Connolly, estrelado por Joan Crawford, e co-estrelado por Ty Hardin e Diana Dors. O filme marca a penúltima aparição de Crawford no cinema. SinopseMonica Rivers (Joan Crawford) é a proprietária e anfitriã de um circo itinerante que é capaz de qualquer coisa para atrair um bom público. Quando uma série de assassinatos misteriosos e macabros começa a acontecer e alguns dos artistas do circo morrem de forma trágica, os lucros aumentam disparadamente. Monica contrata o equilibrista Frank Hawkins (Ty Hardin), e juntos eles começam um caso amoroso que desperta ciúme em Albert Dorando (Michael Gough), o antigo amante da mulher. Quando outro assassinato acontece, os artistas restantes ficam alarmados e começam a suspeitar das intenções de Monica e de seu novo namorado. Elenco
ProduçãoO filme foi originalmente chamado de "Circus of Blood". Foi o primeiro de um novo acordo que Herman Cohen tinha com a Columbia. Em agosto de 1966, Joan Crawford assinou o contrato para estrelar, com as filmagens começando em outubro, em Londres.[4] Cohen afirmou que o roteiro foi escrito com Crawford em mente.[5] Crawford descreveu seu papel no filme como "mestra das cerimônias, cadeado e barril. Ela é colorida, ela é emocionante, ela é a maior dama que eu já interpretei. Ela sabe o que quer e consegue".[5] Herman Cohen queria escalar Christina Crawford para trabalhar com sua mãe, mas Joan proibiu a ideia.[6] Judy Geeson desempenhou o papel em seu lugar.[7] Diana Dors foi escalada em um importante papel coadjuvante.[8] Crawford diz que o diretor e os produtores queriam lançar o filme como seu título de produção original "Circus of Blood", ou como "Circus of Fear", mas ela insistiu para que se chamasse "Berserk!", "e consegui o que queria no final".[9] O título foi alterado em abril de 1967.[10] RecepçãoHoward Thompson deu ao filme uma crítica negativa no The New York Times, comparando-o desfavoravelmente com "Circus of Horrors" (1960), mas também comentou: "Também é difícil fazer um filme sem esperança com fundo circense e aroma de serragem. Esta é a única coisa sólida que o filme tem a seu favor — a intrigante rotina diária do pessoal do circo e alguns bons números brilhantes, tudo primorosamente transmitido em uma excelente fotografia colorida. E sob a direção razoável de Jim O'Connolly, o filme projeta uma espécie de suspense desafiador que te desafia a não sentar lá, ver quem é o próximo morto e, finalmente, o por quê". Ele continua afirmando que Crawford "... é profissional como sempre e certamente a apresentadora mais bem formada a lidar com um microfone".[11] Frank Leyendecker, em sua crítica para a Greater Amusements, escreveu: "Joan Crawford entrega autoridade e extrema convicção ao colorido papel de dona de circo e mestra de cerimônias ... ela consistentemente se eleva acima do explorável material altamente melodramático".[12] Lawrence J. Quirk, em sua crítica para a Hollywood Screen Parade, escreveu: "[Crawford] está em toda a cena: radiante, enérgica, autoritária. Uma verdadeira estrela de cinema cujo apelo nunca diminui".[12] BilheteriaO filme se saiu bem nas bilheterias.[13] Na América do Norte, o filme arrecadou mais de US$ 1.100.000 e ficou em 85.° lugar na lista da Variety dos filmes de maior faturamento de 1968.[14] As receitas de bilheteria no exterior foram de quase o dobro, chegando a US$ 2.095.000. Isso fez de "Berserk!" o filme de maior sucesso que Herman Cohen já produziu.[13] Mídia domésticaO filme foi lançado em DVD para Região 1 em 6 de setembro de 2011, na coleção "Columbia Classics". Nos Estados Unidos, o lançamento ficou disponível on-line através da Warner Archive Collection e ClassicFlix. A Mill Creek Entertainment lançou o filme em Blu-ray junto com "Strait-Jacket" (1964) em 2 de outubro de 2018.[15] Referências
Ligações externas
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