Basílica de Santa Maria Maior (Pontevedra) Nota: Para a basílica de Roma, veja Basílica de Santa Maria Maior.
A Basílica de Santa Maria Maior (em galego: Santa María a Maior) de Pontevedra, é uma igreja católica, datada no século XVI,[1] foi consagrada como basílica em 10 de janeiro de 1962, pelo decreto do Papa João XXIII. Actualmente, é considerada um BIC (Bem de Interesse Cultural, com o número de identificação RI-51-0000828[2][3][4]). Foi declarada um monumento histórico-artístico pertencente ao Tesouro Artístico Nacional mediante decreto de 3 de junho de 1931.[5] · [6] HistóriaPontevedra não é a sede do bispado porque não há nela uma catedral, talvez por esta razão a igreja, hoje basílica de Santa Maria é considerada como a igreja principal de Pontevedra. Está situada no centro histórico de Pontevedra, na praça Alonso de Fonseca; justo no mesmo lugar onde antigamente se erguia una pequena igreja românica, que foi demolida ao chegar o século XV.[2] Sua construção se deve ao encargo realizado pelo Grémio de Mercantes, a entidade civil mais antiga de Pontevedra e o grémio de mar mais antigo de toda Espanha. Foi construído seguindo os planos de Juan de los Cuetos e Diego Gil, entre outros (Cornielis de Holanda, Mateo López, Sebastián Barros, Domingo Fernándes e Juan Noble).[2][3][7][1] DescriçãoTrata-se dum edifício de estilo gótico, com influências do estilo manuelino português.[2] Externamente se destacam suas fachadas. A principal, orientada a oeste, apresenta uma ampla escadaria para o acesso dela. Tem a estrutura em forma de retábulo, com três corpos abundantemente decorados (seguindo o estilo plateresco), obra do mestre Cornielles de Holanda e Juan Noble, e datada em 1541.[4][1] A porta situa-se no corpo central e apresenta um arco de meio ponto emoldurado pelas esculturas de São Pedro e São Paulo. Na parte superior da porta se pode contemplar um relevo da Dormição de Maria; e acima da decoração em base aos medalhões em forma de conchas de vieiras, assim como esculturas de santos, personagens bíblicos e até mesmo históricos;[1] e, ainda maior, uma rosácea (responsável pela iluminação do espaço interior), simbolismo do céu. A fachada é coroada por um Calvário e por último a ameia típica de estilo manuelino português.[2] Como os dados anedóticos comentam que entre as figuras dos santos que aparecem na decoração desta fachada, se podem distinguir os bustos de Cristóvão Colombo e Hernán Cortés que estão situados aos lados da rosácea.[7]
Também apresenta uma fachada no lado sul do edifício, com um arco de meio ponto com jamba pedregosa decorada barrocamente e nela destaca o cruzeiro de dimensões consideráveis.[4] Também apresenta ameia manuelina coroando os muros e o abside do templo, o qual apresenta uma grande janela decorada seguindo o estilo manuelino.[2] Em relação ao interior, a igreja apresenta planta basilical com três naves (a central com predomínio de estilo renascentista, enquanto que as outras duas, como as capelas, estão influídas pelo estilo tardo gótico)[7] e capelas laterais.[2][3][4][1] A cobertura das naves, assim como das capelas laterais se executa através das abóbadas de cruzaria, entre as quais há que destacar a que foi levada a cabo por parte de Diego Gil no ano de 1522.[2][1] Na conhecida como Capela Maior se pode contemplar um retábulo de madeira de castanha e nogueira, da fábrica moderna, já que se pode datar entre finais do século XIX e princípios do século XX, obra do escultor galego criador duma escola de talha em Santiago de Compostela, Máximo Magariños,[3] que realizou também o púlpito, assim como catorze quadros com baixos-relevos que formam as catorze estações da Via Crúcis da igreja.[2] Outras capelas dignas de menção são:
Galeria
Notas
Referências
Bibliografia
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