Bagras
Bagras (em turco: Baghrās), a antiga Pagras (em latim: Pagrae; em grego: Πάγραι), é uma cidade e seu castelo vizinho no distrito de İskenderun, nos montes Amano, na Turquia. A Geografia de Estrabão menciona-a as margens de Gindaro, "uma fortaleza natural", que levava ao Portão de Amano sobre os montes Amano. História do casteloO castelo foi erigido em 965 pelo imperador Nicéforo II Focas (r. 963–969), que estacionou lá 1 000 infantes e 500 cavaleiros[1] sob o comando de Miguel Burtzes para invadir o campo da cidade vizinha de Antioquia.[2] Ele forneceu a base para uma força que cobria o Portão Amano. Ele foi edificado em dois níveis em torno de uma colina, a fortificação assemelhada ao trabalho armênio, e com água fornecida por aquedutos. Foi então reconstruída em torno de 1153 pelos Cavaleiros Templários sob o nome Gastão (Gaston, Gastun, Guascon e Gastim) e foi controlada por eles ou o Principado de Antioquia até ser forçada a capitular o sultão Saladino (r. 1174–1193) em 26 de agosto de 1189. Foi tomada em 1191 pelos armênios sob Leão III (r. 1269/1270–1289),[3] e sua posse tornou-se grande ponto de discórdia entre os antioquenos e templários. Após muita negociação, finalmente retornou aos templários em 1216. Segundo os cronistas armênios, resistiu a um cerco das forças de Alepo por essa época.[4] Com a queda de Antioquia ao sultão mameluco Baibars (r. 1260–1277) em 1268, a guarnição perdeu o ânimo e um dos soldados desertou e entregou as chaves do castelo para ele. Os defensores restantes decidiram destruir o que podiam e renderam o castelo. Apesar da perda do castelo, Hetum II (r. 1289–1293) e Leão IV (r. 1303/05–1307) derrotaram decisivamente uma força invasora mameluca nas proximidades do passo em 1305.[5] A primeira evolução história e arqueológica detalhada, incluindo uma pesquisa plana do complexo inteiro, foi concluída em 1979 por R. W. Edwards.[6] A fortificação tinha mais de 30 câmaras que abrangem o declive íngreme nos três níveis primários. Embora o sítio inicialmente tinha fases de construção árabe e bizantina, boa parte da alvenaria exterior é das ocupações francas. Reparos das torres e muralhas foram feitas pelos armênios com sua alvenaria distintiva durante breves períodos de controle. Bagras nunca foi integrada no complexo sistema defensivo que os armênios construído junto ao montes Tauro e Antitauro da Cilícia do século XII ao XIV.[7] Referências
Bibliografia
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