B. B. Warfield Nota: Para outros usos de Warfield, veja Warfield (desambiguação).
Benjamin Breckinridge Warfield (5 de novembro de 1851 - 16 de fevereiro de 1921) foi professor de teologia no Seminário Teológico de Princeton de 1887 a 1921. Seria o último expoente de Princeton, antes das divergências de 1929 onde foram criados o Seminário de Westminster e a Igreja Presbiteriana Ortodoxa. OrigensWarfield nasceu perto de Lexington, Kentucky em 5 de novembro de 1851. Filho de pais ricos, William e Mary Cabell (Breckinridge) Warfield, originários de Virgínia, seu avô materno foi o pregador presbiteriano Robert Jefferson Breckinridge (1800-1871), filho de John Breckinridge, que havia sido senador dos Estados Unidos. Seu tio John C. Breckinridge, o décimo quarto vice-presidente dos Estados Unidos, e um Confederado na Guerra Civil Americana. CasamentoEm agosto de 1876 casou-se com Annie Warfield Pierce Kinkead. Logo depois, eles visitaram a Alemanha. Durante seu tempo lá, Annie teria sido atingida por um raio e ficou permanentemente paralisada. Benjamin continuou a cuidar dela até sua morte em 1915, conciliando seu trabalho como teólogo. EducaçãoTeve uma educação privada, entrou Universidade de Princeton em 1868 e graduou-se em 1871 com honras. Entrou no Seminário Teológico de Princeton em 1873 e se formou em 1876. MinistérioPor um curto período em 1876 ele pregou em igrejas presbiterianas em Concord, Kentucky e Dayton, Ohio, e recusou seu primeiro convite para se ordenar pastor. Se mudou com sua esposa para Alemanha em 1876. Foi o pastor adjunto da Primeira Igreja Presbiteriana de Baltimore, Maryland por um curto período de tempo. Então ele tornou-se um instrutor Western Theological Seminary, que agora é chamado de Pittsburgh Theological Seminary. Foi ordenado pastor em 26 de abril de 1879. Em 1887 Warfield foi nomeado para o Seminário Teológico de Princeton. Ele advogou em prol do diaconato feminino [1], mesmo tendo dito que a “justificação escriturística para o mesmo á escassa” [2], cita o caso de Febe a diaconisa, onde tendo duas opções interpretativas, o texto deixaria a “indicação” que que havia diaconato feminino, e apresenta comentário a uma carta entre cristãos da Igreja Primitiva de 112 d.C onde se usa o termo latino “ministrae” [3] É um expoente teólogo e uma das principais referências dos defensores do cessacionismo, chegou a defender que alguns carismas, mesmo em tempos apostólicos, não foram verdadeiros, sendo um grande opositor do sobrenaturalismo no interior da Igreja. Seguiu fielmente a Confissão de Fé de Westminster . Acreditava que a teologia modernista era problemática, uma vez que se baseava no pensamento do intérprete da Bíblia e não no autor divino das Escrituras. Ele pregou a doutrina do Sola Scriptura - que a Bíblia é inspirada palavra de Deus e é suficiente para o cristão a viver a sua fé. Criacionismo progressivoDr. Denis Alexandre, em seu livro Rebuilding the Matrix: Science and faith in the 21st Century, afirma a respeito de Warfield que o mesmo não se opunha a teoria da evolução de Darwin. Afirma que palestra de classe, preparada em 1888, onde o conteúdo teria sido usado em sala pelo menos até o início de 1900. Warfield dizia que a Teoria da Evolução não havia sido provada e que seria imprudente aceitá-la, mas não havia grandes obstáculos bíblicos em aceitar apresentação de suas provas.[4]
Segundo Dr. Alexander, a visão de Warfield sobre a evolução poderia parecer incomum para um conservador de sua época, contudo estava disposto a aceitar a teoria de Darwin, ainda que esperando suas provas não produzidas, mas crendo que Deus teria conduzido o processo de evolução, e como tal teria sido um criacionista progressivo. Seu interesse ávido na ciência (amadora) era compartilhada por muitos clérigos vitorianos e os pontos de vista Warfield não teriam sido atípicos.[4] Dr. Warfield também teria dito na mesma conferência que a evolução não pode explicar a origem da alma humana. Posicionou-se agnosticamente em relação à evolução. Apesar de descartar como uma explicação suficiente, não rejeitava a possibilidade teórica. E teria dito em várias ocasiões que sendo comprovada em algum momento ela não representaria qualquer problema para o cristão, mas tinha suas dúvidas. Com isto Warfield está entre os primeiros a se estabelecer entre o criacionismo evolutivo. Racionalismo e Criticismo TextualOs Batistas Independentes atribuem a Warfield a introdução do liberalismo no Seminário de Princeton, e alegam que teria sofrido influência do racionalismo alemão, onde estivera entre 1872 e 1873; bem como afirmam ter sofrido influência das teorias dos anglicanos Westcott e Hort, contribuído para o que chamam de "uma das maiores fraudes da bibliologia", a aceitação do Criticismo Textual.[6]
Referências
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