Ayres de Menezes
Ayres de Sacramento Menezes (Guadalupe, São Tomé e Príncipe, 11 de agosto de 1889 – Dondo, Angola, 27 de abril de 1946) foi o primeiro médico negro em São Tomé e Príncipe e uma figura política proeminente no começo do século XX no então arquipélago português[1]. Trabalhou em várias organizações de defesa dos interesses das populações africanas colonizadas por Portugal, principalmente em São Tomé e Príncipe, como a Junta de Defesa dos Direitos da África, a Liga Africana e a Liga dos Interesses Indígenas de São Tomé e Príncipe. Hoje empresta o seu nome ao principal hospital da cidade de São Tomé, o Hospital Ayres de Menezes. Biografia
Nasceu em 1889, no bairro da Cruz Grande, em Guadalupe. Era filho de Manuel Pedro de Menezes, um agricultor nativo e proprietário da roça Santa Catarina, e de Maria Alves da Costa Tingri. Menezes casou com Aida Ramos Azancot, a filha de Jacob Levy Azancot, um judeu sefardita de Marrocos e dono da roça Java, em São Tomé. Após completar a escola primária em São Tomé, Menezes frequentou o liceu em Lisboa. Foi um dos cerca de cinquenta estudantes são-tomenses que frequentaram escolas secundárias em Portugal, entre 1900 e 1904. Deste modo, tornou-se estudante na Faculdade de Medicina da Universidade Lisboa[2]. Em São Tomé, chegou a ser subdirector dos Serviços de Saúde e Higiene[1]. Ligações externasReferências
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