Aulo Postúmio Albino Magno Nota: Para outros significados, veja Aulo Postúmio Albino.
Aulo Postúmio Albino Magno foi um general romano, irmão do cônsul de 110 a.C. Espúrio Postúmio Albino. HistóriaDurante a Guerra contra Jugurta, Espúrio teve que voltar para Roma e deixou seu irmão Aulo como comandante das forças romanas na África.[1] A república romana estava em crise,[2] porque os tribuno da plebe, Públio Lúculo e Lúcio Ânio, estavam tentando prolongar seus termos, apesar da oposição dos colegas, o que bloqueou as eleições do ano seguinte.[3] Aulo teve esperanças de terminar logo a guerra ou de forçar que Jugurta pagasse um suborno por medo do exército romano, e, no mês de Janeiro, fez os soldados atravessarem, em marcha forçada, apesar do inverno, e chegarem à cidade de Suthul, onde estava o tesouro real.[4] Aulo não conseguiu tomar a cidade nem de sitiá-la, por causa do clima e pelas defesas da cidade, mas, talvez como blefe ou por ambição, ele começou a montar máquinas de assalto.[5] Jugurta estava ciente da arrogância e incompetência do comandante romano, e jogou com isso, mandando emissários, enquanto movia seu exército por caminhos ocultos dos romanos.[6] Jugurta também induziu Aulo a deixar Suthul,[7] enquanto enviava subornos para os centuriões e comandantes da cavalaria romanos, para que eles desertassem.[8] No meio da noite, Jugurta cercou o exército romano com uma multidão de númidas.[9] Com os romanos em pânico e através da corrupção, os númidas invadiram o campo romano, e pilharam suas posses.[10] Jugurta ofereceu a Aulo a opção de rendição, para que os romanos retornassem em dez dias, o que foi aceito por Aulo.[11] Aulo voltou à Roma e foi reprovado, porque tento armas à mão preferiu a segurança pela vergonha do que a batalha;[12] seu irmão, o cônsul Albino, levou o tratado ao Senado,[13] que o rejeitou, alegando que nenhum tratado seria válido sem a vontade do povo.[14] Referências
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