Augusto Lopes Cardoso
Augusto Lopes Cardoso GOIH, nome completo Augusto Pedro Falcão Lopes Cardoso (Lisboa, S. Sebastião da Pedreira, 8 de julho de 1940), é um advogado e jurisconsulto português, bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses no triénio de 1987 a 1989.[1] BiografiaFilho do Dr. João António de Castro Pereira Lopes Cardoso (1910-1996), advogado, e de sua mulher, D. Maria Delfina Capelo Franco Frazão de Figueiredo Falcão (1913-1984),[2] residiu no Porto desde 1943. Atividade profissionalLicenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1963, inscreveu-se como advogado em 18 de junho de 1965, exercendo, com sede no Porto, a profissão de advogado. Foi Vogal do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados no triénio de 1975/1977; e Vogal do Conselho Geral da Ordem dos Advogados no triénio de 1978/1980. Um dos três membros designados extra-Ministérios da 1ª Comissão Inter-Ministerial da Família (1980/1981); Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados no triénio de 1981/1983 e no triénio de 1984/1986; Representante Comum dos Participantes dos Títulos de Participação do Banco Português do Atlântico (1986/1990); Bastonário da Ordem dos Advogados no triénio de 1987/1989.[1] Membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa (1987); Presidente da Assembleia Geral do Banco Português do Atlântico (1990/2000); Presidente da Comissão Inter-Ministerial da Família (1991/1993); Presidente do Conselho Consultivo para os Assuntos da Família (1991/1993); Presidente da Assembleia Geral da Empresa do Jornal de Notícias e depois da Global Notícias (1991-2005); Membro do Conselho Administrativo do Núcleo do Porto da Universidade Católica Portuguesa (1991), sendo um dos fundadores desse núcleo e posteriormente membro da Comissão Administrativa do Centro Regional do Porto da mesma Universidade (1995); Árbitro do Tribunal Arbitral permanente da Câmara de Comércio da Associação Comercial de Lisboa e da Associação Comercial do Porto (1991); Membro da Comissão de Ética do Hospital de São João do Porto (1991-1998); Coordenador do Grupo de Deontologia do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados (1991-1998), com direcção de publicações policopiadas e monográficas sobre a profissão de Advogado; Membro do Conselho de Administração da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica (1992-1994); Presidente do Conselho Deontológico da Apifarma (1992-1993); Árbitro do Centro de Arbitragens Voluntárias da Ordem dos Advogados (1992); Presidente, designado pelo Primeiro-ministro, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (1993-1996); Membro do Núcleo de Estudos Internacionais da Universidade Católica Portuguesa (1995); Membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Medicina do Porto (1996-1998); Presidente da Assembleia Geral e membro fundador da Associação de Produtores Florestais da Beira Interior (1998); Vice-presidente da Assembleia Geral e membro fundador da Associação de Gestão Colectiva de Direito de Autor (1998); Vice-presidente por Portugal da UIA - Union Internationale des Avocats (1999); Membro da Comissão de Ética do Hospital privado DMI - Diagnóstico Médico Integral (1999) e seu vice-presidente (1999), continuando em funções no depois designado Hospital da Arrábida (2001); Membro do Conselho dos 24 da Associação Comercial do Porto - Câmara de Comércio (1999); Presidente da Assembleia Geral da ANC - Associação Nacional de Contribuintes (1999); Fundador e presidente do Comité Nacional da Vice-Presidência Portuguesa da UIA - Union Internationale des Avocats (2000) Presidente do Centro de Arbitragem Voluntária Institucionalizada da Associação Portuguesa de Direito Intelectual e presidente do seu Conselho de Arbitragem (2000); Prémio designado «Prix Monique Raynaud-Contamine», destinado à melhor comunicação ao Congresso, que lhe foi atribuído e proclamado na sessão de encerramento do 44º Congresso da UIA - Union Internationale des Avocats em Buenos Aires, com entrega de medalha evocativa, pelo trabalho, na Secção «Direito da Biotecnologia», intitulado «Da Dimensão Jurídica da Intervenção Genética» (2000); Vice-presidente da Comissão «Défense de la Défense» da U.I.A. - Union Internationale des Avocats (2001); Vice-presidente da Assembleia Geral da LASVIN – Liga dos Amigos da Saúde, do Vinho e da Nutrição (2002); Sócio fundador, conciliador e primeiro presidente da Assembleia Geral da Associação «Concórdia – Centro de Conciliação e Mediação de Conflitos» (2003); Presidente do 47º Congresso mundial da U.I.A. - Union Internationale des Avocats realizado em Lisboa; Membro do «Instituto de Ciências da Família» da Universidade Católica Portuguesa (2003); Colaborador da "Revista de Direito da Família” do Centro de Direito da Família da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (2003); Membro da «Comissão de Legislação da Ordem dos Advogados – Secção de Bioética» (2003); Presidente da Assembleia Geral da “Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana, S.A.” (2004); Membro da Comissão de Ética do Instituto Português de Oncologia do Porto (2005); Membro da Associação Jurídica do Porto (2005) Árbitro do Centro de Arbitragem da Associação Comercial do Porto (2006); Membro do Centro Nacional de Cultura (2006); Membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (2006); Associado fundador da Associação Portuguesa de Arbitragem (2007); Membro do Conselho Superior da Universidade Católica Portuguesa (2007); Professor Auxiliar convidado do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa (2008); Membro do Grupo de Trabalho para a avaliação das parcerias público-privadas e concessões (2011)[3] Participou, como docente convidado, em diversos cursos de várias Universidades e, como conferencista, foi moderador ou interveniente em sessões públicas sobre temas de carácter jurídico e social, tendo ainda exercido ampla actividade nas áreas de Arbitragem, institucionais e ad hoc. Atividade políticaFoi mandatário nacional na candidatura de Aníbal Cavaco Silva a Presidente da República Portuguesa, de outubro de 1995 a janeiro de 1996. Casamento e descendênciaCasou, em 1963, com Maria Manuela Queiroz de Ataíde da Rocha Páris de Vasconcelos Lopes Cardoso, de quem teve três filhos, Maria Delfina da Rocha Páris Lopes Cardoso, Augusto-Pedro da Rocha Páris Lopes Cardoso e João Frederico da Rocha Páris Lopes Cardoso, todos com geração. Obras
CondecoraçõesFoi condecorado pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, no ano de 2006.[6] Referências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia