Augusto Ferreira Gomes
Augusto Ferreira de Oliveira Bugalho Gomes (Lisboa, 31 de agosto de 1892 — Lisboa, 1 de fevereiro de 1953) foi um jornalista, poeta e ficcionista, crítico literário e de artes plásticas, integrado nos movimentos vanguardistas do modernismo português das primeiras décadas do século XX e um dos amigos mais próximos e companheiro ocultista de Fernando Pessoa.[1][2][3][4][5] BiografiaAugusto Ferreira Gomes nasceu em Lisboa e aí trabalhou como jornalista. Conheceu Fernando Pessoa, que se tornou um dos seus mais próximos amigos. Realizou uma lendária entrevista com Pessoa, cuja tradução chegou a ser publicada num jornal francês, realizada com o poeta na sequência do desaparecimento de Aleister Crowley na Boca do Inferno. É considerado um representante do primeiro modernismo em Portugal e escreveu para revistas como a Contemporanea e a Athena. Durante toda a sua vida, esteve rodeado de um ar de mistério: interessava-se muito pelo ocultismo e pelo esoterismo, existem muito poucas fotografias suas e sempre evitou um público literário alargado. A sua homossexualidade, bem conhecida nos meios literários, também não foi publicitada, embora nunca a tenha negado. Por exemplo, era suposto contribuir com o poema homoerótico A morte do Fauno para o planeado mas nunca realizado terceiro número da lendária revista Orpheu. O seu carácter é geralmente descrito como instável e neurótico. Grande parte da sua vida continua a ser um mistério. Durante a queima de livros, em que foram também queimadas as obras de António Botto e Raul Leal, os seus livros foram também atirados ao fogo, sobretudo devido às suas conotações homoeróticas. Jornalista, poeta e ficcionista, foi um íntimo amigo de Fernando Pessoa, e seu sócio, juntamente com Geraldo Coelho de Jesus.[6] Referências
ObrasEntre outras, é autor das seguintes obras:
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