A modalidade é dividida em três disciplinas nos Jogos: provas de pista e campo, disputadas em Tóquio, e provas de corrida em estrada e de marcha atlética, que foram transferidas para Sapporo. Um total de 48 provas foram realizadas, uma a mais que em 2016, com a inclusão da prova de revezamento misto.[3]
O sistema de qualificação para os atletismo nos Jogos Olímpicos de 2020 sofrem alterações substancial pra eventos individuais em relação às edições anteriores. Em vez de baseado em marcas de qualificação, o novo sistema de qualificação foi primariamente baseado no ranking mundial. As marcas de qualificação forneceram uma via adicional, porém foram estabelecidas marcas altas para que apenas performances excepcionais conseguissem. Um máximo de entradas por prova foi estabelecido (diferentemente de anos anteriores, em que as entradas foram baseadas em quantos atletas atingissem as marcas), com o ranking mundial sendo utilizado para preencher a cota após as entradas por marcas e de universalidade fossem confirmadas.[4][5]
Para os revezamentos, houve algumas mudanças em relação às edições anteriores. As oito equipes finalistas de cada prova no Campeonato Mundial de Atletismo de 2019 conquistaram a vaga para as Olimpíadas. Posteriormente, as equipes finalistas do Campeonato Mundial de Revezamentos de Atletismo de 2021 também conquistaram a vaga para os jogos (até oito equipes). As vagas restantes foram definidas para as equipes com melhor tempo pelo ranking.[4][5]
Calendário
As provas de pista e campo foram realizadas no Estádio Olímpico, enquanto as disputas da maratona e da marcha atlética ocorreram no Parque Odori, em Sapporo.[6] À parte da maratona e da marcha, nove provas de pista e campo tiveram finais nas sessões matinais para garantir que recebessem máxima visibilidade para o esporte em todos os fusos horários.[7][8] Em 16 de outubro de 2019, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que havia planos para realocar as provas de maratona e marcha atlética para Sapporo, devido a preocupações com o calor.[9] Os planos foram oficializados em 1 de novembro de 2019, após a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, ter aceitado a decisão do COI, apesar de sua crença de que as provas deveriam ter permanecido em Tóquio.[10]