Artur de Lavra PintoArtur de Lavra Pinto (Caxias do Sul, 20 de setembro 1883 — Porto Alegre, 11 de agosto de 1950) foi um funcionário público, desportista, jornalista, político e intelectual brasileiro. Em 5 de agosto de 1906 participou da fundação do Grêmio Literário Caxiense, quando assumiu como 2º secretário.[1] Mais tarde seria presidente.[2] Em 1909 estava empregado no jornal O Brazil.[3] Foi proprietário e gerente do jornal Cidade de Caxias, órgão do Partido Republicano Rio-Grandense, desde sua fundação em 1911 até sua extinção em 1912,[4][5] e entre 1920 e 1922 assumiu a direção do jornal Città di Caxias.[6] Foi colaborador de O Momento e do Correio Colonial.[7] Também desenvolveu carreira relevante na política e no serviço público. De 1910 a 1940 atuou como escrivão do cartório do cível, crime, juri e execuções criminais.[8][2] Recebeu elogio público pela sua digna carreira como escrivão em 11 de agosto de 1934, na comemoração do aniversário da fundação dos cursos jurídicos no Brasil.[9] Desempenhou ainda as funções de fiscal da arrecadação de impostos de exportação,[10] inspetor das escolas públicas, secretário-assistente e escrivão do Conselho Municipal,[11][12][13] membro da Comissão Executiva do Partido Republicano,[14][15] um dos fundadores do Centro Republicano e membro da sua Comissão de Imprensa,[16] presidente do Grêmio Republicano Paim Filho, secretário da Intendência e membro da Junta Revolucionária e Governativa de 1930.[2] Também foi tenente-secretário do 255º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, depois capitão,[17][18] membro da diretoria da Liga Pró-Pátria e Aliados[19] e secretário do Tiro de Guerra.[20] Foi orador do Recreio Aliança,[21] presidente da Associação Caxiense de Amadores de Desportos,[22] e recebeu um voto de louvor aprovado por unanimidade e um agradecimento da Federação Riograndense de Desportos pelo auxílio prestado ao deixar o cargo em 1927.[23] Foi um dos fundadores,[24] conselheiro fiscal e consultivo[25][26][27] e presidente do Esporte Clube Juventude.[22] Inteligente e culto,[28] sua intensa atividade na área da cultura e da imprensa o tornou um dos intelectuais mais influentes da cidade no início do século XX.[2][29] Publicou um livro de poemas, Opacidades.[2] No sepultamento em 1950, Alexandre Ramos, representando a Ordem dos Advogados de Caxias, recordou sua trajetória em discurso emocionado. Seu obituário, publicado dias depois, destacou sua grande notoriedade no meio caxiense e a distinção que conquistara em suas muitas atividades.[22] É o patrono da cadeira nº 10 da Academia Caxiense de Letras.[2] Referências
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