Arivaldo Silveira Fontes
Arivaldo Siveira Fontes (Riachão do Dantas, 18 de junho de 1923 — Rio de Janeiro, 30 de abril de 2008) foi um militar, professor e escritor brasileiro. Reformou-se como Coronel na Arma de Infantaria. Foi sócio-titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, onde exerceu o cargo de Secretário-adjunto da Diretoria e secretário da CEPHAS (Comissão de Estudos e Pesquisas Históricas). Foi também sócio do IGHMB, da AHIMTB (emérito) e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ) (efetivo). No país foi sócio-correspondente dos Institutos Históricos de Sergipe, da Paraíba, da Bahia, do Espírito Santo e do Ceará. No exterior era sócio-correspondente da Academias de Real de História, em Madrid, da Argentina e Nacional (Argentina) e do Instituto Histórico e Geográfico do Uruguai. BiografiaEra irmão de Creuza Fontes de Goes (esposa de Horácio Dantas de Goes) e tio da juíza Mirena Goes e do ex-prefeito de Riachão do Dantas, Roberto Goes. Fez os estudos preparatórios na sua cidade natal e em Aracaju. Completou o ensino secundário na Escola Preparatória de Cadetes de Porto Alegre. Matriculado na Escola Militar de Resende, terminou o curso como aspirante-a-oficial de Infantaria, em 1946. Fez ainda os cursos de foto-informação e técnicas de ensino. Foi aprovado no concurso para o Magistério do Exército, sendo nomeado para o Colégio Militar do Rio de Janeiro. Seguiu a sua carreira militar no Gabinete do Marechal Henrique Teixeira Lott e continuando a lecionar no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Lecionou ainda no Colégio Pedro II. Como escritor, produziu ensaios biográficos de outros sergipanos que exerceram o magistério na antiga Capital Federal e diversos trabalhos de História. Cursou a Universidade do Distrito Federal, concluindo o bacharelato e a licenciatura em Matemática em 1953 e 1954, respectivamente. Em Sergipe foi Secretário de Segurança Pública (1963-1964), no Governo Seixas Dória e ainda foi convidado a assumir a Secretaria da Educação e Cultura no governo seguinte. Foi chefe do Programa de Desenvolvimento do Ensino Médio e Superior de Curta Duração” (PRODEM), vinculado ao então Ministério da Educação e da Cultura, no período compreendido entre os anos de 1973 a 1977 e do Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria (DAMPI), 1979-1980. No Rio de Janeiro exerceu vários cargos, como o de Diretor Nacional do SENAI (1980-1992), na gestão Albano Franco na CNI. Nos últimos anos de vida, foi Presidente da Fundação Osório (1993-2003), sendo ainda membro do seu Conselho Deliberativo até ao seu falecimento. Foi o responsável pelo soerguimento desta última instituição, após a grave crise financeira por que passou em 1992-1993[1]. Publicações
Condecorações
Homenagens
Notas
Ligações externas
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