Aquêmenes (sátrapa) Nota: Para outros significados de Aquémenes, veja Aquémenes (desambiguação).
Aquêmenes (em persa antigo: Hakhâmaniš,[1] em grego clássico: Achaimenes, Ἀχαιμένης) foi um filho do rei persa Dario I[2] e da rainha Atossa, e irmão caçula do rei Xerxes I.[3][1][4] Ctésias (seção 36[5]) chama-o de Aquemênides (Achaimenides) e o faz erroneamente irmão de Artaxerxes I. Tinha o mesmo nome do fundador epônimo de sua família, Aquêmenes.[1] Quando o rei Dario I preparava uma expedição para reprimir uma rebelião na satrapia do Egito, morreu em 485 a.C. Uma vez que Xerxes permanecia na Pérsia, seu irmão Aquêmenes encarregou-se de comandar a campanha, conseguindo derrotar os rebeldes, possivelmente liderados por um faraó autoproclamado chamado Psamético IV,[6] em 484 a.C.[7][4] Após a vitória, Aquêmenes adotou uma política mais repressiva a fim de desencorajar novas rebeliões, embora o efeito tenha sido o oposto.[7] Ele foi um dos comandantes da frota persa durante o ataque de Xerxes, nas Guerras Médicas; os outros comandantes eram Ariâmenes, filho de Dario e meio-irmão de Xerxes, Prexaspes, filho de Aspatines e Megabazo, filho de Megábates.[3] Comandou a frota egípcia na Batalha de Salamina (480 a.C.) durante a Segunda Guerra Médica.[7][4] Em 459 a.C., contudo, ocupando o cargo de sátrapa do Egito, Aquêmenes foi derrotado e morto pelo rebelde líbio Inaro na Batalha de Papremis (460/459 a.C.),[4] e seu corpo foi enviado a seu sobrinho, o rei Artaxerxes I, filho e sucessor de Xerxes.[7][1] Diodoro Sículo descreve assim esta batalha: em 462 ou 461 a.C., Artaxerxes I, rei dos persas, enviou seu tio Aquêmenes ao Egito, comandando mais de trezentos mil soldados, para suprimir uma revolta.[2] A batalha deu-se próxima ao rio Nilo, e os egípcios e os líbios tiveram ajuda de Atenas,[8] que enviou duzentos navios.[9] A batalha, inicialmente, foi vantajosa aos persas, pelo seu maior número, mas, quando os atenienses tomaram a ofensiva, os persas fugiram,[9] se retirando para uma fortaleza branca, onde foram sitiados pelos atenienses.[10] Referências
Fontes clássicasTanto Tucídides como Diodoro Sículo falam da rebelião de Inaro, mas não mencionam Aquêmenes.
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