Apraxia de fala na infância
A apraxia de fala na infância (AFI; ou apraxia de fala infantil) é um distúrbio no planejamento motor da fala, resultando em um déficit na consistência e precisão dos movimentos necessários à fala, quando não há o comprometimento neuromuscular[1][2][3][4]. A apraxia da fala é um distúrbio de comunicação em que ocorre uma incapacidade na programação dos movimentos musculares, necessários para a produção e seqüência de fonemas. [5] TerminologiasExistem diversas terminologias usadas como sinônimos nos estudos envolvendo apraxia de fala infantil, dentre elas destacam-se: apraxia de fala desenvolvimental (Developmental Apraxia of Speech – DAS), dispraxia verbal desenvolvimental (Developmental Verbal Apraxia – DVD) e apraxia da fala na infância (Childhood Apraxia of Speech – CAS). [6] PrevalênciaA prevalência da apraxia infantil é de 1-2 a cada 1000 crianças, a proporção entre meninos e meninas é de 1:9, respectivamente. [7] CaracterísticasNem todas as crianças com AFI possuem as mesmas características, sendo que elas podem possuir alguns ou todos os sintomas abaixo. O diagnóstico deve ser feito por um fonoaudiólogo.
Outras características que foram relatadas em crianças diagnosticadas com AFI e que representam dificuldades com os gestos de movimento de planejamento e programação para fala incluem:
CausasA AFI pode ser congênita ou adquirida durante o desenvolvimento da fala. A AFI congênita e adquirida pode ocorrer como um distúrbio sonoro fonológico neurogênico idiopático (isto é, em crianças sem anormalidades neurológicas observáveis ou distúrbios ou condições neurocomportamentais); como sinais primários ou secundários dentro de transtornos neurocomportamentais complexos (por exemplo, autismo, epilepsia e síndromes, como X frágil, síndrome de Rett e síndrome de Prader-Willi); ou em associação com eventos neurológicos conhecidos (por exemplo, AVC intra-uterino ou precoce, infecção, trauma, câncer cerebral / ressecção de tumor). [9] TratamentoEm um nível amplo, um subgrupo consiste em abordagens terapêuticas de base perceptiva, incluindo a terapia tradicional de articulação ou terapia fonológica, o Sistema PROMPT - Prompts for Restructuring Oral Muscular Phonetic Targets (incentivo à reestruturação dos fonemas alvos musculares orais), [10] treinamentos de reconhecimento de formas orais, [11]24 dinâmicas de pistas temporais e táteis, [12] terapia miofuncional orofacial, [13] e métodos alternativos e aumentativos comunicação. [14] [15] Referências
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