Apeadeiro de Alvalade

 Nota: Este artigo é sobre o antigo apeadeiro na Linha do Sul. Para o antigo apeadeiro na Linha do Algarve, veja Apeadeiro de Alvalede. Para a estação do Metropolitano de Lisboa, veja Estação Alvalade.
Alvalade
Antigo edifício do Apeadeiro de Alvalade, em 2001.
Antigo edifício do Apeadeiro de Alvalade, em 2001.
Linha(s): Linha do Sul (PK 138,443)
Coordenadas: 37° 56′ 12,58″ N, 8° 22′ 59,2″ O
Município: Santiago do Cacém
Equipamentos: Acesso para pessoas de mobilidade reduzida
Inauguração: 23 de Agosto de 1914
Website:

O Apeadeiro de Alvalade, igualmente conhecida por Alvalade - Sado, é uma interface encerrada da Linha do Sul, que servia a localidade de Alvalade, no concelho de Santiago do Cacém, em Portugal.

História

Planeamento e inauguração

Comboio Intercidades no Apeadeiro de Alvalade, em 2012.

Quando se principiaram os estudos para o Plano da Rede ao Sul do Tejo, em 1898, uma das ligações projectadas foi a Linha do Sado, que ligava Setúbal a Garvão, de forma a acelerar as comunicações entre Lisboa e o Algarve.[1] Uma lei de 1 de Julho de 1903 estabeleceu Alvalade como um dos pontos obrigatórios no traçado desta linha.[1]

O troço da Linha do Sado entre Garvão e Alvalade entrou ao serviço em 23 de Agosto de 1914, enquanto que o troço seguinte, até Lousal, abriu à exploração em 1 de Agosto de 1915.[1]

Ligação prevista a Sines

Já durante o planeamento da Linha do Sado, no âmbito do Plano da Rede ao Sul do Tejo, foi projectado um ramal de Alvalade a Sines.[2] Quando o Plano da Rede foi aprovado, por um decreto de 27 de Novembro de 1902, incluía o ramal até Sines, mas decidiu-se que seriam necessários mais estudos, para determinar se o ponto de entroncamento deveria ser em Alvalade ou em Grândola.[2] Após a realização dos estudos[2], a bifurcação foi estabelecida em Alvalade por uma lei de 1 de Junho de 1903.[1] No entanto, o ponto inicial foi posteriormente alterado para Ermidas-Sado, tendo o primeiro troço do Ramal de Sines, até São Bartolomeu da Serra, sido aberto em 9 de Abril de 1927.[1]

Ver também

Referências

  1. a b c d e TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 31 de Outubro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  2. a b c SOUSA, José Fernando de (16 de Setembro de 1936). «A Conclusão do Ramal de Sines» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 48 (1170). p. 483-484. Consultado em 1 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
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Ligações externas



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