No Rio Grande do Sul, o apagão não atingiu a região central do estado, que possuía geração própria de energia elétrica.[3] As regiões Norte e Nordeste do Brasil também não foram atingidas.
As causas
A versão oficial do acontecimento, diz que o apagão foi causado pela queda de um raio na subestação de Bauru.[4] Porém, foram realizados estudos meteorológicos que comprovaram que não houve tempestade de raios na região no dia 11 de março[5].
No entanto, especialistas afirmaram que boa parte da responsabilidade cabia à desorganização do setor energético e da falta de investimento em equipamentos e quadro técnico. O apagão atingiu 70% do território nacional e deixou cerca 76 milhões de brasileiros no escuro.[7]
Com o apagão, muitas emissoras de televisão brasileiras que não contavam com geradores de energia saíram do ar. Aquelas que possuíam o equipamento não puderam ser assistidas durante quatro horas nas cidades onde a energia não pôde ser restabelecida pelas companhias elétricas locais. Em função disso, a Rede Globo exibiu no dia seguinte dois capítulos seguidos da minissérie brasileira Chiquinha Gonzaga, que foi ao ar durante o blecaute.[10]
Dois anos após o apagão de 1999, houve o que foi conhecido como crise do apagão. Para evitar que se repetisse o que aconteceu em 1999, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez uma grande campanha de racionamento de energia elétrica. Era recomendado que se economizasse luz, principalmente no horário de pico.