Antônio ChimangoAntônio Chimango é um poema em versos heptassílabos de sátira política que surgiu em 1915, assinado por Amaro Juvenal (pseudônimo), atribuído a Ramiro Barcellos, correligionário político de Antônio Augusto Borges de Medeiros.[1] Ramiro Barcellos tinha tido sua candidatura ao Senado obstada por Borges. Em vista disso teria resolvido ironizá-lo num longo poema, de linguajar regional e humor refinado, em que propõe contar-lhe a vida e a carreira política. Adota o estilo do poema argentino Martin Fierro, de José Hernández, em que há uma narração de fatos que se passam no dia-a-dia de uma estância. Em Antônio Chimango, entretanto, o autor agudiza a crítica política.[2] A partir da publicação, Borges e os borgistas passaram a ser chamados de chimangos pelos opositores. Na ilustração de capa, o personagem Antonio é apresentado graficamente como um 'chimango', pequena ave de rapina com roupagem gauchesca. Referências
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