António Mexia
António Luís Guerra Nunes Mexia[nota 1][1][2][3] GCME (Lisboa, Alvalade, 12 de julho de 1957) é um economista e político português. FamíliaÉ filho de Joaquim de Mira Nunes Mexia (Lisboa, 15 de março de 1922). O seu único irmão José Rui Teixeira Guerra Nunes Mexia (Lisboa, Santa Isabel, 1 de março de 1954), licenciado em Medicina Veterinária, faleceu em Lisboa a 18 de julho de 1999. BiografiaNasceu em 12 de julho de 1957 em Lisboa, e obteve um diploma em Economia pela Universidade de Genebra (Suíça) em 1980, onde foi Professor Adjunto do Departamento de Economia. Foi também professor na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica de 1982 a 1995. Entre 1986 e 1988 foi Assistente do Secretário de Estado do Comércio Exterior. De 1988 a 1990 foi Vice-Presidente do Conselho de Administração da ICEP (Instituto Português do Comércio Exterior). Entre 1990 e 1998 é Administrador do Banco Espírito Santo de Investimentos e em 1998 entra no sector do Gás como Presidente do Conselho de Administração da Gás de Portugal e da Transgás. Em 2000 entra na Galp Energia como Vice-Presidente do Conselho de Administração tornando-se Presidente Executivo da empresa no ano de 2001. Em 2004 é nomeado Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicação do Governo Português. António Mexia foi, de março de 2006 a julho de 2020, Presidente Executivo da EDP (Presidente da Comissão Executiva). Em 2013 recebeu a Graduação Honoris Causa do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e a 30 de Abril de 2014 foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial Classe Industrial.[1] Em 2015 foi nomeado Vice-Presidente da The Union of the Electricity Industry – EURELECTRIC e torna-se Presidente desta associação em maio de 2015, cargo que ocupa até junho de 2017. É desde abril de 2017 Presidente do Conselho Administrativo do Sustainable Energy for All, uma organização do âmbito das Nações Unidas e com o apoio do Banco Mundial. É também Presidente do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável em Portugal, parte da rede regional do WBCSD, desde abril de 2016. A 2 de junho de 2017, o DCIAP indiciou-o pelo crime de corrupção. Em causa estão suspeitas de corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio.[4] Se condenado a uma pena superior a três anos de prisão efectiva ou suspensa, perderá a sua condecoração.[5] Em Julho de 2020 foi suspenso das suas funções por um tribunal por perigo de continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito, nomeadamente por haver o risco de condicionar o depoimento de colaboradores da empresa.[6] Mexia acumulou seis milhões de dólares, entre 2014 e 2019, na companhia offshore Miamex Ventures, nas Ilhas Virgens Britânica. A conta era gerida pelo português Bernardo d’Orey, vice-presidente da EFG Capital, uma corretora com escritório no mesmo edifício que foi sede do Banco Espírito Santo (BES) em Miami, nos Estados Unidos da América.[7] Origem do dinheiro será investigada no processo sobre a adjudicação da Barragem do Baixo Sabor.[8] Funções governamentais exercidas
Referências
Ligações externas
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