António Mega Ferreira
António Taurino Mega Ferreira GCC • GCCa (Lisboa, 25 de março de 1949 – Lisboa, 26 de dezembro de 2022) foi um escritor, tradutor, jornalista e gestor cultural português. BiografiaRecebeu os nomes António Taurino por serem os primeiros nomes dos seus avós, paterno e materno.[1] Frequentou o Liceu Normal de Pedro Nunes, licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e estudou Comunicação Social, na Universidade de Manchester. Estreou-se no jornalismo em 1968, como redactor do Comércio do Funchal, passando depois pelo Jornal Novo, Expresso e O Jornal. Foi chefe de redacção do Jornal de Letras e da RTP2. Foi colunista do Expresso, Diário Económico, Diário de Notícias, O Independente, Público e das revistas Visão e Egoísta. Foi diretor editorial da Círculo de Leitores, entre 1986 e 1988, tendo criado a revista LER, que também dirigiu. Integrou a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos, tendo dirigido a candidatura de Lisboa à Exposição Mundial de 1998, de que foi comissário executivo. A 9 de Junho de 1998, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.[2] Foi presidente do Conselho de Administração da Parque Expo, de 1999 a 2002. Dirigiu a representação de Portugal na Feira do Livro de Frankfurt, em 1997. Foi presidente do Conselho de Administração da Fundação Centro Cultural de Belém entre 2006 e 2012. Foi diretor executivo da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Autor de vários livros, iniciou a sua carreira literária em 1984, tendo publicado mais de 30 obras de ficção, poesia e ensaio. Venceu em Setembro de 2022 o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga da Associação Portuguesa de Escritores. Faleceu a 26 de dezembro de 2022 em Lisboa, aos 73 anos.[3] A 22 de maio de 2023, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grã-Cruz da Ordem de Camões.[2] Vida pessoalFoi casado duas vezes, a primeira das quais com Clara Pinto Correia. Em 1997, quando era coordenador da Expo98, sofreu de um adenocarcinoma colo-rectal, de que ficou curado depois de tratamento.[4] Obras
Referências
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