Anivaldo Vale
Anivaldo Juvenil Vale (Ipanema, 2 de dezembro de 1944 - Belém, 23 de março de 2022) foi um servidor público, agropecuarista e político brasileiro.[1] Na vida pública, atuou como vice-prefeito de Belém e como Deputado federal pelo Pará.[2] BiografiaPrimeiros anos e formação Filho de Áureo de Oliveira Vale e Lígia Pereira Vale, Anivaldo Juvenil Vale, nasceu na cidade de Ipanema, no interior de Minas Gerais.[3][4] Não tendo concluído o segundo grau, em 1967, ingressou na agência do Banco do Brasil (BB) de Ipanema, como auxiliar de portaria, onde passou a crescer nos quadros do banco.[3] No ano de 1975, foi transferido para trabalhar em cidades no interior da Amazônia e posteriormente para o Pará, onde assumiu o cargo de gerente em um agência na capital, Belém.[5] Participou de cursos de capacitação promovidos pelo BB, realizados no Rio de Janeiro, Brasília e Recife.[1] Entre os anos de 1986 e 1994, ocupou diversos cargos de superintendências nos estados do Acre, Amapá, Rio de Janeiro e Pará.[3] Vida públicaEstabelecido no Pará, filiou-se ao Partido Progressista Reformador (PPR), onde disputou o cargo de Deputado federal do Pará, sendo eleito com 40.485 votos, terceiro postulante mais bem votado no pleito.[6] Participou das comissões de Agricultura e Política Rural, de Direitos Humanos e de Finanças e Tributação e demonstrou-se favorável ao fim do monopólio estatal das telecomunicações e da exploração de petróleo pela Petrobras.[1][3] Em 1996, foi a favor de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e votou de maneira favorável a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).[7] Em 1997, votou a favor para a emenda de reeleição para cargos no poder executivo.[3] No mesmo ano, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). No ano de 1998, candidatou-se à reeleição para o cargo de Deputado federal.[8] No pleito, angariou 65.630 votos, sendo o quinto mais votado no estado e o tucano mais bem votado na disputa pelo cargo.[8] Foi vice-líder do governo FHC entre os anos de 1999 até 2003.[1] Em 2002, foi novamente foi reeleito para o cargo, tendo recebido 111.970 votos.[9] Apesar da boa votação em 2002, no ano de 2006, preferiu não concorrer novamente ao cargo, apoiando assim seu filho, Lúcio Vale (MDB) na disputa pelo cargo.[10] Ao fim de seu mandato em fevereiro de 2007, deixou o PSDB transferindo-se para o Partido da República (PR).[11] Com a filiação no PL, fez parte da campanha de Duciomar Costa (PTB) na disputa pela prefeitura de Belém no ano de 2008, disputando como vice-prefeito. No pleito, a chapa conquistou 420.280 votos, fazendo com que Duciomar fosse reeleito ao cargo de prefeito.[12] Em 2010, concorreu ao cargo de Vice-governador na chapa da petista Ana Júlia Carepa, na disputa pela reeleição do governo do Pará.[13] A chapa foi superada por Simão Jatene (PSDB).[14] No ano de 2012, disputou o cargo de prefeito de Belém em chapa com Raimundo Castro (PTB).[15] A chapa conquistou 51.703 votos, alcançando o quinto lugar no pleito.[16] Em 2018, tentou disputar uma vaga de Senador pelo Pará representando o PR.[17] A candidatura foi impugnada pelo juiz Altemar da Silva Paes do Tribunal Regional Eleitoral, por ter seu partido coligado com a candidatura de Helder Barbalho (MDB), não poderia candidatar-se com uma chapa contando apenas membros do PR.[18] Paes ainda impugnou as candidaturas de Mário Couto (PP) e José Francisco Alves (PRB), por também estarem coligados com Helder e quererem lançar candidaturas próprias de seu partido, desrespeitando assim a coligação.[18] No ano de 2019, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) pela ajuda de Vale na concepção da universidade.[19] Desempenho eleitoral
Vida pessoalFoi casado com Ana Dutra Sousa Vale, com quem teve cinco filhos, incluindo os políticos paraenses Lúcio Vale e Cristiano Vale.[21][22] MorteAnivaldo morreu em 23 de março de 2022, aos setenta e oito anos.[2] Após quarenta e três dias internados no Hospital Adventista de Belém, por complicações na saúde.[23] Seu velório contou com a presença de autoridades como o governador paraense, Helder Barbalho.[23] Referências
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