André Carvalho Ramos
André Carvalho Ramos ([onde?], 1990) é um jornalista português de investigação que recebeu prémios internacionais pelos seus documentários.[1][2] CarreiraFrequentou a Escola Superior de Comunicação Social, onde tirou uma licenciatura em jornalismo em 2011.[3] Durante este período, colaborou no programa E2 daquele estabelecimento de ensino, onde trabalhou como repórter e apresentador, tendo sido um dos principais responsáveis pela criação de uma estação de rádio online, o ESCS FM.[3] Especializou-se em televisão pelo Centro Protocolar de Formação para Jornalistas, e foi aluno no Seminário de Estudos Europeus, organizado pelo gabinete do Parlamento Europeu em Portugal.[4] Iniciou a sua carreira profissional com um estágio na cadeia de televisão TVI, e depois outro estágio na Rádio Televisão Portuguesa.[3] Começou a trabalhar no canal de televisão do Correio da Manhã em 2013, na divisão de política e como editor do Jornal da Meia-Noite, e em Março de 2014 voltou para a TVI, igualmente sobre política, principalmente sobre o CDS – Partido Popular.[3] Acompanhou a carreira eleitoral de António Costa a primeiro-ministro, e as Eleições presidenciais de 2016.[3] Fez depois parte da equipa que investigou a polémica dos Panama Papers e esteve presente em vários eventos ligados à banca.[3] Colaborou igualmente com a Organização das Nações Unidas, e acompanhou as Comissões Parlamentares de Inquérito ao Banco Espírito Santo e ao Banco Internacional do Funchal.[4] Acompanhou diversos chefes do governo e de estado em visitas oficiais fora do país, e esteve presente em eventos políticos a nível internacional, nomeadamente a despedida de Durão Barroso da Comissão Europeia, e a votação da nova Comissão de Jean-Claude Juncker no Parlamento Europeu.[4] Em 2016 investigou principalmente as migrações de refugiados para a Europa, tendo realizado duas reportagens sobre o tema, Indesejados e Indesejados: um ano depois.[3] Em 2017 cobriu os incêndios em Pedrógão Grande, e em 2018 esteve na Cisjordânia, como parte de uma reportagem sobre as abusos praticados por Israel contra os palestinianos.[3] Em 2019 era membro de uma equipa de investigação da Escola Superior de Comunicação Social, coordenada por Ana Leal.[3] Também esteve presente na guerra na Ucrânia.[3] Em 26 de Abril de 2024, conduziu uma entrevista da cadeia de televisão CNN ao antigo ministro das Infra-Estruturas, João Galamba, no âmbito da Operação Influencer, na qual era arguido.[5] Em 2019, o seu documentário Indesejados: um ano depois recebeu uma menção honrosa do Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa.[6] Em Junho de 2021 recebeu, em conjunto com Nuno Assunção e Pedro Marques, o prémio Ninfa de Ouro para melhor documentário no Festival de Televisão de Monte Carlo, pela reportagem O Diagnóstico: Covid-19, produzida pela TVI.[7] Em Setembro desse ano, a reportagem foi distinguida com o prémio de melhor documentário no Festival de Televisão de Veneza.[8] Escreveu o livro A Última Fronteira, e foi responsável pela realização de um documentário com o mesmo nome, que foi finalista do prémio de jornalismo Gabo.[9] Referências
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