Jean-Claude Juncker
Jean-Claude Juncker GCC • GCIH (Redange, 9 de dezembro de 1954) é um político luxemburguês, foi presidente da Comissão Europeia de 2014 até 2019. Também foi primeiro-ministro de Luxemburgo de 1995 até 2013, sendo o mais antigo (18 anos). BiografiaFoi primeiro-ministro do Luxemburgo, de 1995 até 2013, em um governo de grande longevidade. A 12 de Novembro de 1988 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[1] Foi líder do Partido Popular Social Cristão de 1990 a 1995. Juncker foi também ministro das Finanças do Luxemburgo de 1989 a 2009. Jean-Claude Juncker serviu também durante dois semestres como Presidente do Conselho Europeu, em 1997 e 2005, sendo conhecido pelos seus pensamentos pró-europeus. A 6 de Maio de 2005 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo de Portugal.[1] Após as eleições de outubro de 2013, apesar de o seu partido ter sido o mais votado, Juncker não conseguiu formar um governo de coalizão e foi substituído pelo ex-prefeito da capital luxemburguesa Xavier Bettel do Partido Democrático.[2] No Congresso do Partido Popular Europeu (PPE), que teve lugar em Dublin, na Irlanda, Jean-Claude Juncker foi eleito para ser o candidato do partido para Presidente da Comissão Europeia, depois de derrotar Michel Barnier. Juncker lidera assim a campanha do PPE com vista às eleições do Parlamento Europeu, que decorrem entre 22 e 25 de maio de 2014. Pela primeira vez, e de acordo com o artigo 17.º do Tratado de Lisboa, o Presidente da Comissão Europeia será eleito tendo em conta o resultado das eleições europeias.[3] Foi eleito presidente da Comissão Europeia em 15 de julho de 2014, com 442 votos do Parlamento Europeu, assumindo o cargo em 1 de novembro de 2014.[4] ControvérsiasNo início de novembro de 2014, poucos dias depois de se ter tornado chefe da Comissão Europeia, Juncker foi atingido por divulgações nos meios de comunicação social - derivadas de uma fuga de documentos conhecida como LuxLeak - de que o Luxemburgo, sob a sua presidência, se tinha transformado num importante centro europeu de evasão fiscal de grandes empresas. Com a ajuda do governo luxemburguês, as empresas transferiram a dívida fiscal de muitos milhares de milhões de euros para o Luxemburgo, onde o rendimento foi tributado a uma fração de 1%.[5] Entre as grandes empresas e grupos envolvidos, contam-se a Pepsi, Ikea, Accenture, Burberry, Procter & Gamble, Heinz, JP Morgan and FedEx, Abbott Laboratories, Shire, Dyson, Icap, Amazon, Deutsche Bank e Macquarie.[5] Juncker, que num discurso em Bruxelas, em julho de 2014, prometeu "tentar introduzir alguma moralidade, alguma ética no panorama fiscal europeu", foi duramente criticado na sequência das fugas de informação. Uma moção de censura subsequente no Parlamento Europeu foi apresentada contra Juncker por causa do seu papel nos esquemas de evasão fiscal. A moção foi, contudo, rejeitada por uma grande maioria.[5][6][7] Em janeiro de 2017, vários periódicos, entre os quais o Guardian, revelaram que, enquanto primeiro-ministro do Luxemburgo, Juncker atravancou iniciativas da União Europeia destinadas ao combate à evasão fiscal por parte de grandes multinacionais.[8][9][10] Condecorações
Distinções Académicas e outras
Ver tambémReferências
Ligações externas
|