Anarquismo sem adjetivosO anarquismo sem adjetivos é uma ideia que defende que diferentes escolas de pensamento anarquistas podem e devem conviver simultaneamente. Dá espaço à voluntariedade das pessoas (sobre seus corpos, mentes e bens) para eleger o tipo de associação que considere cada um mais favorável e preconiza a livre experimentação de modelos legais e econômicos.[1] Os criadores da expressão foram Fernando Tarrida del Mármol e Ricardo Mella, que se preocuparam com os acirrados debates entre anarquistas mutualistas, anarco-coletivistas e comunistas libertários na década de 1880.[2]
Para estes anarquistas as preferências econômicas são consideradas de "importância secundária" frente à abolição de toda autoridade involuntária e permanente, e a livre experimentação é a única regra de uma sociedade livre. Rudolf Rocker disse sobre os diferentes tipos de anarquismo:
Anarquistas conhecidos que chegaram em algum momento a se considerarem eles próprios sem adjetivos, foram Errico Malatesta e Voltairine de Cleyre. Atualmente também existem anarquistas que se denominam "sem adjetivos":
O anarquista individualista francês Émile Armand defendeu uma lógica econômica pluralista quando disse: "Aqui e lá tudo acontecendo - aqui todos recebendo o que precisam, lá cada um recebendo o que é necessário de acordo com sua própria capacidade. Aqui, Economia de oferta e permuta de um produto por outro; lá, troca de produto por valor representativo. Aqui, o produtor é o dono do produto, lá, o produto é colocado em posse da coletividade.[3] Referências
Bibliografia
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