Amilar Pinto de Lima
Amilar Pinto de Lima (Coronel Fabriciano, 24 de outubro de 1931 – Ipatinga, 2 de fevereiro de 2016) foi um político brasileiro. Foi vereador (de 1963 a 1970) e prefeito (de 1973 a 1977) do município de Coronel Fabriciano, além de vice-prefeito de 1983 a 1988, em mandato de Paulo Almir Antunes.[1] OrigemAmilar Pinto de Lima nasceu em 24 de outubro de 1931 no então distrito Melo Viana (atual município de Coronel Fabriciano), pertencente a Antônio Dias, no interior do estado de Minas Gerais. Aos treze anos de idade, passou a trabalhar como comerciante no Armazém Lima, que foi um dos principais estabelecimentos da localidade.[1] Até sua morte, foi casado com Alice Azevedo Lima, com quem teve três filhas.[1] Vida pública e políticaAmilar foi eleito vereador em Coronel Fabriciano em 1963, filiado ao Partido Social Democrático (PSD), sendo reeleito em 1967, desta vez pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 1973, elegeu-se prefeito da cidade ao lado de José Torres Bhering como vice-prefeito, sucedendo ao mandato de Rufino da Silva Neto e sendo sucedido por Mariano Pires Pontes em 1977.[1][2] Um de seus principais feitos foi sua participação na primeira comissão a favor do reconhecimento do Vale do Aço como uma aglomeração urbana, conquistando uma audiência com o então governador Rondon Pacheco em Belo Horizonte e a liberação de verbas para a execução do projeto em 1974. Houve neste ano a criação da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Aço (AMVA). A atual Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) veio a ser criada em 1998.[3] Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Amilar foi vice-prefeito de Coronel Fabriciano em mandato de Paulo Almir Antunes entre 1983 e 1988.[1] Nas eleições de 1988, candidatou-se a prefeito novamente em eleição que contou com oito candidatos. Conseguiu 22,60% dos votos válidos, porém ficou em segundo lugar, perdendo para Hélio Arantes de Faria (PSDB), que venceu com 23,66% dos votos.[4] Em janeiro de 2016, foi internado no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, após complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em novembro de 2015.[1] Faleceu por volta das 9 horas da manhã do dia 2 de fevereiro de 2016, vítima de falência múltipla dos órgãos, sendo enterrado às 10 horas do dia seguinte no Cemitério Parque Vale da Saudade, em Fabriciano.[1] Ver tambémReferências
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