Alzira Vargas
Alzira Vargas do Amaral Peixoto (São Borja, 22 de novembro de 1914 — Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1992), quando solteira, Alzira Sarmanho Vargas, era filha de Getúlio Vargas e de Darcy Vargas. Foi chefe do Gabinete Civil da Presidência da República durante o governo de seu pai, função que assumiu quando cursava o último ano da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Trabalhou também como bibliotecária e intérprete de inglês. Foi casada com Ernani do Amaral Peixoto, que foi interventor federal no Rio de Janeiro de 1937 a 1939. Em 1955, Amaral Peixoto foi nomeado embaixador nos Estados Unidos. O casal viveu nos Estados Unidos de 1939 a 1942 e de 1956 a 1959, período em que Amaral Peixoto atuou como embaixador do Brasil em Washington.[1] Sua filha Celina Vargas do Amaral Peixoto foi casada com Wellington Moreira Franco, que governou o estado do Rio de Janeiro de 1987 a 1991. Protagonismo e memóriaApesar de o ambiente político ser fundamentalmente masculino, foi destacado que teve efetivo protagonismo nas definições políticas de seu pai. Em especial, manteve-se como interlocutora de análise permanente, em troca de correspondências.[2] Foi também chamada "guardiã da memória", por sua participação e documentação nos rumos do getulismo. Parte dessa documentação baseou a biografia Getúlio Vargas, Meu Pai.[3] Em 2014, na cinebiografia Getúlio, Alzira foi interpretada pela atriz Drica Moraes.[4] Obras publicadas
Referências
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