O CMC criou o ARGM a partir da Decisão CMC n.° 63 de 2010.[1]
Para 2017, teve um orçamento aproximado de 531 mil dólares estadunidenses.[2] Contudo, em junho de 2017, o Ministro de Relações Exteriores do ParaguaiEladio Loizaga, anunciou que, no lugar de designar um novo Alto Representante por seu país, propôs eliminar o cargo por «sobreposição de funções». Assim, o Grupo Mercado Comum ordenou ao Grupo de Análise Institucional do Mercosul a elaboração de uma norma para a supressão do cargo. A medida foi criticada pelo último titular, Dr. Rosinha, e pelo uruguaio Daniel Caggiani, vice-presidente do Parlamento do Mercosul.[2][3]
Em julho de 2017, mediante a Decisão n.º 6 de 2017 do CMC, foi extinto o cargo. A administração dos recursos materiais e financeiros e algumas funções foram transferidas à Secretaria do Mercosul. A resolução foi ratificada pelos presidentes do organismo numa reunião realizada na cidade de Mendoza, Argentina.[3]
Lista de incumbentes
Em sua história, o cargo foi exercido por três brasileiros.[4] Titulares do cargo tinham um mandatos de três anos renovável por apenas mais uma vez. O cargo foi inaugurado pelo embaixador brasileiro e ex-secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, que exerceu-o de 2011 a 2012. O último incumbente foi o ex-presidente do Parlamento do Mercosul (2008-2009) Doutor Rosinha.[5][6]
MERCOSUL, Decisão nº 16, de 2013. ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO ALTO REPRESENTANTE-GERAL DO MERCOSUL.
MERCOSUL, Decisão nº 8, de 2014. DESIGNAÇÃO DO ALTO REPRESENTANTE-GERAL DO MERCOSUL.
MERCOSUL, Decisão nº 1, de 2015. DESIGNAÇÃO DO ALTO REPRESENTANTE-GERAL DO MERCOSUL.