Aloy
Aloy é uma personagem de jogos eletrônicos da franquia Horizon, da Guerrilla Games. É protagonista do jogo Horizon Zero Dawn e da vindoura sequência Horizon Forbidden West. A série de jogos Horizon se passa num futuro pós-apocalíptico, no qual a civilização se reorganizou em tribos. Aloy, uma jovem guerreira da tribo dos Nora, nasceu de forma misteriosa e foi criada como uma exilada por seu pai adotivo. Após quase ter sido assassinada por um grupo misterioso, ela parte em busca de respostas para a sua origem e descobrir o que aconteceu com a civilização. No caminho, para sobreviver nesse mundo inóspito, ela deve lutar contra criaturas robóticas gigantescas e estranhos grupos de cultistas, que adoram uma inteligência artificial. Aloy é dublada pela atriz americana Ashly Burch e modelada a partir do rosto e expressões faciais da atriz holandesa Hannah Hoekstra.[1] No Brasil ela é dublada por Tatiane Keplmair. ![]() Horizon Zero DawnNo ano 3021, a humanidade vive uma nova era do bronze após um evento apocalíptico misterioso destruir a civilização. Enquanto a sociedade volta a se desenvolver, os humanos precisam lutar contra criaturas robóticas, que dominam o planeta e fornecem-lhes aparelhos e instrumentos extremamente avançados, com os quais constroem armas e aparatos tecnológicos.[2] E é nesse mundo tribal tecnológico que vive Aloy, uma jovem sem pais e com um nascimento misterioso.[2] Criada por Rost, um exilado da tribo Nora, ela sempre foi rejeitada pelos outros membros da tribo. Aloy sabia que o motivo advinha de sua origem, o que a fez questionar seu pai adotivo acerca de sua mãe verdadeira e do porquê deles serem exilados. Rost disse-lhe que somente as matriarcas poderiam responder tais perguntas. Porém, como era um segredo, elas não relevariam a verdadeira origem da jovem. O único jeito de descobrir, segundo Rost, seria vencer um rito chamado de aprovação, no qual os membros da tribo tornavam-se guerreiros e os exilados poderiam retornar a tribo. O vencedor poderia fazer qualquer pergunta às matriarcas sobre qualquer coisa. Para vencê-lo, entretanto, ela precisaria de anos de treinamento. Anos depois, Aloy, agora com 19 anos, está pronta para o teste. Ela se dirige a um vilarejo da tribo Nora, onde conhece Erend, um enviado da tribo Carja, inimiga dos Nora, e Olin. Olin possui um aparelho no ouvido muito similar a um dispositivo que Aloy, quando criança, havia achado numa ruína dos antigos. O aparelho, chamado Foco, era capaz de mapear o ambiente, ouvir gravações e projetar hologramas. No dia seguinte, o rito começou. Os jovens Nora tiveram que passar por vários desafios, e Aloy consegue completar todos e vencer. Quando ela está prestes a receber o prêmio, um grupo cultista misterioso ataca o acampamento e interrompe a competição. A jovem sobrevive e os mata. Enquanto analisa um desses inimigos mortos, que usa um foco como o dela, ela é atacada por um homem misterioso. Rost a salva, mas acaba se sacrificando no processo. Aloy acorda no centro de uma montanha, lugar sagrado dos Nora. Lá, ela vê, através de seu Foco, o homem que a atacou, e descobre que os cultistas tinham vindo para matá-la. Além disso, vê uma mulher idêntica a ela, só que mais velha, e acredita ser sua mãe. Teersa, uma das matriarcas, revela a jovem que ela saiu de dentro de um portal, no interior da montanha, quando ainda era um bebê. Pensando ser uma maldição, as matriarcas a exilaram da tribo. Quando Aloy se aproxima do portal, ele ativa como se a reconhecesse. As matriarcas, pensado se tratar de um sinal da deusa da montanha para acabar com a corrupção, que tornava as máquinas violentas, enviam Aloy como emissária para a cidade de Meridiana, onde ela deverá achar Olin, o homem que usa o mesmo Foco que o dela, e descobrir o porquê de terem tentado matá-la. Aloy aceita e, buscando por respostas, parte para o norte. Pelo caminho, ela faz alguns aliados, resgata algumas pessoas e destrói várias máquinas corrompidas. Aloy descobre que os cultistas, que tentaram matá-la, faziam parte de uma facção dos Carja, que corrompiam as máquinas para lutarem a seu favor. Em Meridiana, reencontra Erend e descobre que Olin era obrigado a trabalhar para os cultistas. Ele e os cultistas estavam reativando máquinas de guerra para montar um exército e retomar Meridiana. Aloy os ataca com a ajuda de um aliado desconhecido, que fala com ela através de seu Foco e lhe diz como derrotar os inimigos. Olin revela à jovem que os cultistas se chamam de Eclipse e estão sendo comandados por um suposto demônio, chamado Hades. Mais tarde, o homem que a havia ajudado na luta contra os cultistas a contata e revela que seu nome é Sylens. Os dois decidem se ajudar e descobrir o que aconteceu com a civilização antiga. Aloy prossegue em sua busca, contando com a ajuda de Sylens, Erend e muitos outros aliados que encontra pelo caminho. Após explorar ruinas e enfrentar centenas de inimigos, entre humanos e máquinas, ela descobre o que aconteceu. No ano de 2030, o megaempresário Ted Faro e a doutora Elisabet Sobeck, a mulher que Aloy pensava ser sua mãe, desenvolviam inteligência artificial, quando Faro decidiu começar a produzir robôs de guerra. Com o passar dos anos, as máquinas ficaram mais inteligentes e começaram a apresentar erros de programação, que as faziam se multiplicar exponencialmente e consumir toda a biomassa terrestre. Vendo que a humanidade estava condenada, Sobeck criou o projeto Zero Dawn, um conjunto de inteligências artificiais que preservaria a vida e a faria renascer no futuro. Entre essas inteligências estava Hades, cuja função era destruir a criação e começar tudo de novo caso algo saísse errado. De alguma forma, ele foi ativado e estava prestes a destruir a humanidade. Para descobrir como detê-lo, Aloy precisa entrar no portal no interior montanha, onde havia nascido. Aloy é capturada pelo homem que havia tentado matá-la durante o rito, na terra dos Nora. Ela descobre que o nome dele é Helis, líder da Eclipse, e que ele se aliou a Hades para reconquistar Meridiana. Ela é salva por Sylens, que revela já ter trabalhado com Hades, mas que agora quer impedi-lo de destruir o mundo. A jovem, então, parte para a montanha na terra dos Nora, onde descobre a verdade sobre o seu nascimento. Ela é um clone de Elisabet Sobeck gerada por Gaia, uma inteligência artificial. Assim que Hades tentou tomar o controle do sistema, Gaia se autodestruiu para tentar destruí-lo. Com o objetivo de reiniciar Gaia, um clone da doutora Elisabet Sobeck foi gerado. Entretanto, antes que Hades pudesse ser destruido, lançou um vírus para corromper o sistema e as máquinas. Agora, o objetivo de Aloy era ir para a sala de controle em Gaia Prime, onde estava um módulo, com um protocolo embutido, que purgaria Hades. Após obter o módulo, a jovem ruma para meridiana, onde deveria destruir o núcleo de Hades. A cidade é atacada pela Eclipse. Lá, com a ajuda de todos os aliados que conseguiu no caminho, Aloy mata Helis e destrói Hades utilizando o módulo que obteve em Gaia Prime. O mundo é salvo. No final, ela encontra o corpo de Sobeck e ouve uma das últimas conversas dela com Gaia. Outras apariçõesAloy apareceu em outras mídias além dos jogos da série Horizon. Em 2018, a personagem foi lançada na versão de PlayStation 4 de Monster Hunter: World.[3] Ela foi personagem jogável em Monster Hunter: Iceborne lançado em setembro de 2019.[3] Aloy foi adicionada ao Fortnite em 15 de abril de 2021 como parte da coleção lendas dos jogos. As skins e itens foram disponibilizados para compra individual, ou como parte do pacote Horizon Zero Dawn.[4] Aloy foi anunciada como nova personagem jogável do jogo Genshin Impact, ela será liberada em outubro de 2021 apenas para PlayStation 4 e PlayStation 5.[5] Desenvolvimento da personagemO jogo Horizon Zero Dawn estivera em desenvolvimento por sete anos. A Guerrilla Games, desenvolvedora responsável por ele, teve problemas para achar a idade certa para a protagonista. Inicialmente, ela foi imaginada mais jovem. “Tinha um pouco de princesa da Disney”.[1] Por dois anos, os desenvolvedores trabalharam a personagem, em tudo – cabelo, vestimenta. No final, decidiram que, para dar mais realismo a história, Aloy deveria ser um pouco mais velha, madura e alta. A atriz americana Ashly Burch deu sua voz à personagem e Hannah Hoekstra, atriz holandesa, emprestou o corpo.[1] Antes de Aloy montar os robôs, ela montava um cavalo. Porém, mais tarde, os desenvolvedores decidiram remover os animais do jogo, assim como os cavalos. A partir daí, a personagem domaria e montaria os robôs. Para isso, foi criado o dispositivo Focus, que permitiu que Aloy fosse a única a Hackear as máquinas, tornando-a ainda mais especial.[1] RecepçãoNa crítica do jogo Horizon Zero Dawn pelo site The Enemy, Guilherme Jacobs diz que “A personagem é uma das melhores heroínas já feitas em games. Não há sexualização desnecessária, ela não é forte simplesmente para ser forte, e nem é uma menina perfeita que nunca comete erros.”[2] Para Bruna Penilhas da IGN Brasil, “Aloy é incrível o suficiente para se tornar a nova cara da PlayStation.”[6] Em sua análise, Bruno Micali da Voxel diz que “Aloy é uma heroína nitidamente inspirada nos conceitos literários apolíneo e dionisíaco, ou seja, ela é uma mistura de razão e raciocínio lógico com emoção e instinto.”[7] A IGN Brasil a lista como uma das 20 mulheres mais poderosas dos games.[8] No top 10 das personagens femininas mais marcantes do mundo dos games, a Games Point a colocou em quinto lugar.[9] Referências
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