Aguçadoura e Navais
Aguçadoura e Navais (oficialmente: União das Freguesias de Aguçadoura e Navais) é uma freguesia portuguesa do município de Póvoa de Varzim, com 7,4 km² de área[1] e 5389 habitantes (censo de 2021)[2]. A sua densidade populacional é 728,2 hab./km². HistóriaFoi constituida em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Aguçadoura e de Navais.[3] GeografiaSitua-se junto à costa, 6 km a norte da cidade da Póvoa de Varzim, tendo como limites o mar a oeste, a Estela a norte e Aver-o-Mar, Amorim e Terroso a este e sul. A freguesia é composta pelas seguintes localidades: ![]() DemografiaA população registada nos censos foi:[2]
Património
EconomiaDesde sempre que a principal atividade económica em Aguçadoura e Navais foi a agricultura, nomeadamente o ramo hortícola que se tornou predominante nas últimas décadas, sendo hoje um dos principais centros produtores do país. Os mercados do Grande Porto e do Minho são hoje abastecidos com enorme quantidade e variedade de produtos ali produzidos, destacando-se a cebola, as couves, a alface e o tomate, bem como muitos outros produtos. De salientar ainda a exportação de muitos destes produtos hortícolas para países da União Europeia, principalmente para Espanha. Esta agricultura próspera e produtiva deve o seu sucesso à transformação de dunas áridas em fertéis terrenos arenosos denominados de campos masseira. É em Aguçadoura que se localiza a sede da HORPOZIM [5](Associação dos Horticultores da Póvoa de Varzim), fundada em 1987 e que tem como principal função a defesa da horticultura local. De realçar que no passado já tinha existido um associação de classe com propósitos semelhantes, denominada de " A Seareira" e fundada em 1917, também com sede em Aguçadoura.[6] A par da horticultura e da agricultura tradicional existem também floricultura, embora em pequena escala. Apesar de a agricultura ser a principal atividade económica, também têm papel relevante na economia local algumas pequenas empresas ligadas à construção civil, comércio e pequenas fábricas textêis. Do mar sai o sargaço que depois de apanhado e devidamente seco é utilizado pelos locais como fertilizante para os seus terrenos, apesar de a sua utilização já não ser tão importante como no passado, devido à utilização de compostos quimícos e orgânicos de origem indústrial. Do mar ao largo da freguesia saiu também energia elétrica, pois em 2011 foi ali instalado o 1º aerogerador flutuante da Península Ibérica, em regime exprimental[7], entretanto desmantelado em 2016. SociedadeReferências
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