Os territórios destes beija-flores se caracterizam por áreas centrais altamente utilizadas, mas com baixa atividade de forrageamento. Esses territórios são geralmente aqueles associados à complexidade estrutural, como coberturas de dossel, densidades de vegetação e locais de nidificação/policiamento. Altas alturas de dossel e densidades adequadas de vegetação permitem que esses beija-flores transmitam efetivamente sinais auditivos e visuais. Poleiros mais expostos e elevados costumam ser favorecidos. Essas aves escolhem os territórios mais ideais para evitar predadores e defender seus territórios.[2]
Espécies
Existem quatro espécies totais neste gênero. Alguns anos atrás, o beija-flor-resplandecente, A. cupripennis, possuía seis subespécies totais, muitas destas que foram fundidas.[1][3] Em 1951, o ornitólogo John Todd Zimmer propôs considerar Aglaeactis aliciae como subespécie do beija-flor-resplandecente. Atualmente, há apenas duas subespécies reconhecidas, com o beija-flor-de-dorso-púrpura sendo reconhecido como espécie separada.[4]
A. cupripennis cupripennis encontrado na Colômbia, Equador e Peru central
A. cupripennis caumatonota encontrado no centro-sul peruano
Aglaeactis aliciae, beija-flor-de-dorso-púrpura[5](Salvin, 1896) – encontrado nos Andes peruanos
Aglaeactis castelnaudii, beija-flor-condecorado[5](Bourcier & Mulsant, 1848) – encontrado nos Andes do Peru
A. castelnaudii castelnaudii encontrado nos Andes do sul peruano
A. castelnaudii regalis encontrado nos Andes do Peru central
Aglaeactis pamela, beija-flor-de-cabeça-preta[5](D'Orbigny, 1838) – encontrado nos Andes da Bolívia ocidental
Referências
↑ abGill, Frank; Donsker, David; Rasmussen, Pamela, eds. (11 de agosto de 2022). «Hummingbirds». International Ornithologists' Union. IOC World Bird List Version 12.2. Consultado em 2 de setembro de 2022 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑Zimmer, K. J.; Areta, J.I.; Bonaccorso; Claramunt, S.; Jaramillo, A.; Lane, D. F.; Pacheco, J.F.; Robbins; Stiles, F. G. (31 de janeiro de 2022). «A classification of the bird species of South America». South American Classification Committee. American Ornithologists' Union. Consultado em 2 de setembro de 2022