Adriana Carranca é uma escritora e jornalista brasileira. É colunista e repórter especial dos jornais O Estado de São Paulo, onde começou como repórter em 2002,[1] e O Globo.[2][3] Especialista em cobertura internacional,[4] foi enviada especial no Haiti,[5] na Síria,[6] no Paquistão,[7] no Afeganistão,[8] no Iraque,[9] no Irã,[10] no Egito,[11] na Indonésia,[12] nos territórios palestinos,[13] na República Democrática do Congo,[14] no Sudão do Sul[15] e em Uganda.[16] Foi considerada em 2016 uma das dez jornalistas brasileiras mais admiradas.[17] É co-fundadora e diretora da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.[18]
Formou-se em Comunicação Social na Universidade Católica de Santos. É mestra em Políticas Sociais e Desenvolvimento pela London School of Economics.[19] Antes de entrar no Estadão, trabalhou na TV Tribuna e na Veja SP.[1] Publicou artigos em Foreign Policy[20][21] e Slate (edição francesa).[22]
Em 19 de novembro de 2015, foi entrevistada do programa Roda Viva.[23][24]
Em 2016, Carranca foi agraciada com o Troféu Mulher Imprensa, que homenageia as jornalistas brasileiras que mais se destacaram em determinado ano.[25] Em 2014, recebeu o Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, na categoria "Cobertura internacional";[26] no ano anterior, recebeu o "Grande Prêmio" da mesma cerimônia, por suas reportagens sobre a Guerra do Afeganistão.[27] Em 2015, recebeu o Prêmio O Globo de melhor reportagem.[28] Foi finalista do Prêmio Esso, em 2014, por uma série de reportagens sobre guerras na África.[29]
Por sua atividade como escritora, foi agraciada com o Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (2016),[30] além de ser duas vezes finalista do Prêmio Jabuti (2016 e 2011).[31][32]
Desde 2017, Adriana vive na cidade de New York, nos EUA e concluiu seu mestrado em jornalismo pela Columbia University em Maio/2018. Foi agraciada com o prêmio Overseas Press Club[33] e com um "fellowship", onde passou a trabalhar como pesquisadora para a universidade no projeto Global Migration[34]. Durante esse período publicou matérias em mídias renomadas como The Atlantic[35] e The New York Times[36].
Livros
Prêmios
- Troféu Mulher Imprensa, categoria “Correspondente brasileira”, 2016[42]
- Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, nas categorias “Melhor livro informativo” e “Escritora revelação” por Malala, a menina que queria ir para a escola, 2016[30]
- Prêmio O Globo, por "Sexo forte no front contra o Estado Islâmico",[43] O Globo, categoria especial, 2015[28]
- Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, por "Sudão do Sul: a guerra esquecida",[15] O Estado de São Paulo, categoria "Cobertura internacional", 2014[27]
- Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, "Grande Prêmio", 2013[44]
Referências
- ↑ a b «Entrevista – Adriana Carranca | ABI». www.abi.org.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ «Adriana Carranca». Adriana Carranca. Consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ Carranca, Adriana. «Adriana Carranca - O Globo». O Globo. Consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ «A jornalista Adriana Carranca, especialista em cobertura de conflitos, foi a convidada do Roda Viva Internacional desta quinta | VEJA.com». VEJA.com. 19 de novembro de 2015
- ↑ «Cobertura de desastres naturais: tragédia no Haiti». 5º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. 30 de julho de 2010. Consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ «Em Pauta ZH recebe a jornalista Adriana Carranca». ZH 2014
- ↑ Programa do Jô | Adriana Carranca fala sobre o livro “Malala – A Menina Que Queria Ir Pra Escola“ | Globo Play, consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ «"O Afeganistão é o lugar mais perigoso que já estive", diz a jornalista Adriana Carranca». Portal IMPRENSA - Notícias, Jornalismo, Comunicação (em inglês)
- ↑ «Iraque, um país arrasado e três estados». O Globo. 28 de setembro de 2015
- ↑ Paulo, O Estado de S. «Jornalista Adriana Carranca, indicada ao prêmio Jabuti, conta experiência no Irã». radio.estadao.com.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2017
- ↑ «Adriana Carranca - Teia - Especiais - GNT». GNT. Consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ «Indonésia é foco de nova frente de terrorismo - Internacional - Estadão». Estadão
- ↑ Ceconi. «Jornalista é atacada por matéria com deputada do Conselho Nacional Palestino da OLP». cebrapaz.org.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ Estadao.com.br. «República Democrática do Congo: A maior guerra do mundo». Estadão
- ↑ a b «O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão». Acervo
- ↑ «Por dentro da mente de um genocida - Internacional - Estadão». Estadão
- ↑ «Homenagem às +Admiradas Jornalistas Brasileiras | ABI». www.abi.org.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «ABRAJI :: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo». abraji.org.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «Adriana Carranca, Reporter at Large, O Estado de S.Paulo». Reuters Institute for the study of Journalism (em inglês). 26 de fevereiro de 2014
- ↑ «Country of God». Foreign Policy. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «Malala's Forgotten Sisters». Foreign Policy. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «Le Pakistan, pays où des fillettes de 5 ans sont mariées de force pour payer des dettes d'honneur». Slate.fr (em francês)
- ↑ «Adriana Carranca é destaque do Roda Viva Internacional». O Globo. 14 de janeiro de 2016
- ↑ «Roda Viva | Adriana Carranca | 19/11/2015». tvcultura.com.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017
- ↑ «Repórter especial da Folha vence Troféu Mulher Imprensa - Novo em Folha». Novo em Folha - Folha de S.Paulo - Blogs. Consultado em 3 de fevereiro de 2017
- ↑ «Veja os prêmios de jornalismo conquistados pelo 'Estado' em 2014 - Geral - Estadão». Estadão
- ↑ a b «"Está na hora de o Brasil assumir seu papel no cenário internacional", diz Adriana Carranca». Portal IMPRENSA - Notícias, Jornalismo, Comunicação (em inglês)
- ↑ a b Globo, Memória - Jornal O. «Os melhores de 2015 | Memória O Globo». memoria.oglobo.globo.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «'Estado' recebe o maior número de indicações ao Prêmio Esso - Brasil - Estadão». Estadão
- ↑ a b «FNLIJ - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - Prêmio FNLIJ 2016 - Produção 2015». www.fnlij.org.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «Anunciada a lista dos finalistas do Prêmio Jabuti». Brasil. 21 de setembro de 2011
- ↑ «Infantil - 58º Prêmio Jabuti 2016». 58º Prêmio Jabuti 2016. 19 de outubro de 2016. Consultado em 8 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 11 de fevereiro de 2017
- ↑ «Winners - 2017, Overseas Press Club Foundation». www.overseaspressclubfoundation.org. Consultado em 13 de maio de 2019
- ↑ «Global Migration Project - Postgraduate Fellowship | Columbia Journalism School». journalism.columbia.edu. Consultado em 13 de maio de 2019
- ↑ Carranca, Adriana (2 de novembro de 2018). «The Women-Led Opposition to Brazil's Far-Right Leader». The Atlantic (em inglês). Consultado em 13 de maio de 2019
- ↑ Carranca, Adriana (12 de abril de 2019). «She Was Forced to Marry in Bangladesh. In Brooklyn, She Made Her Escape.». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331
- ↑ «O Irã observado sob o chador | Brasil de Fato». Brasil de Fato. 16 de setembro de 2010
- ↑ Programa do Jô | Adriana Carranca lança `O Afeganistão depois do Talibã` | Globo Play, consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «O Afeganistão depois do Talibã - Tpm». Trip
- ↑ Varella, Dr. Drauzio (2 de dezembro de 2015). «Adriana Carranca e a origem do livro "Malala" | Site Drauzio Varella». Site Drauzio Varella
- ↑ «Livro conta a história de Malala para crianças - Carta Educação». Carta Educação. 20 de outubro de 2015
- ↑ «Troféu Mulher IMPRENSA». 7 de abril de 2001
- ↑ «Sexo forte no front contra o Estado Islâmico». Extra Online
- ↑ «Repórter do 'Estado' ganha Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo com série sobre Afeganistão». Radar Global