Com o objetivo de fomentar a produção literária e congregar os homens de letras em Santa Catarina, surgiu em 30 de outubro de 1920 a Sociedade Catarinense de Letras, a partir de convite de José Boiteux.[1][2]
A ideia já havia sido lançada por duas vezes na década anterior pelo então jovem escritor Othon da Gama Lobo d'Eça, mas não vingou. Em 1924, inspirando-se na Academia Brasileira de Letras, a sociedade passa a ser denominada Academia Catarinense de Letras.[3] Na época ainda estavam vagas dezesseis das quarenta cadeiras.
Ao contrário de outras academias semelhantes, a ACL contou com mulheres em seus quadros desde o início, com Delminda Silveira sendo a primeira titular da cadeira de número 10,[4] e Maura de Senna Pereira a primeira titular da cadeira 38.[5][6]
Composição
A Academia Catarinense de Letras é composta por quarenta escritores nascidos ou que fizeram sua história em Santa Catarina. As cadeiras são vitalícias, ou seja, membros novos só podem ser escolhidos após o falecimento de algum membro atual. Quando uma cadeira está vaga, a Academia realiza uma eleição para escolher o novo membro. Qualquer pessoa pode se candidatar à vaga.