Acadêmicos de Venda Nova
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Venda Nova é uma escola de samba de Belo Horizonte [3][4] HistóriaA Escola de Samba foi fundada em 1o. de dezembro de 2004, no bairro São João Batista[1], Belo Horizonte, por um grupo de familiares[1]. Na casa da matriarca Arabela Gonçalves, seus filhos Marco Aurélio (primeiro presidente e carnavalesco), Francisco, Ricardo e Janaína, além da sua irmã Adélia Rubini, nasceu o sonho de fazer desfilar uma comunidade que não tinha tradição na cultura das escolas de samba. A sede da Agremiação continua na casa da família e os ensaios acontecem, em algumas ocasiões, no asfalto, em plena rua, com o apoio dos figurantes e da vizinhança. Até o presente momento (2024) a Agremiação MULTI CAMPEÃ possui 9 NEGATIVAS DE COMODATO DE UM ESPAÇO PÚBLICO PARA INSTALAÇÃO DE SUA SEDE E OFICINAS. 2005 - ESTRÉIA! A primeira apresentação ocorreu em 2005[1] com o enredo “Oh! Abram-alas que Acadêmicos de Venda Nova vai passar”, alcançando o vice-campeonato. Um susto na cidade, acostumada na dobradinha entre suas agremiações principais. O desfile foi preparado em prazo recorde, realizado graças ao apoio maciço de sua comunidade. Mestre Jorginho foi o primeiro mestre da Bateria Venenosa, Popô e Sereia foram o 1o. casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, vindos da madrinha sabarense Unidos da Vila, que também emprestou os chassis de 4 pequenos carros-alegóricos e alguns instrumentos musicais para a formação da bateria. Foi um sucesso retumbante! 2006 - Obteve novamente o vice-campeonato com o enredo “Pernambuco – o leão coroado do nordeste”. Apesar de ter sido idealizado em tempo suficiente para ser executado, a subvenção pública só chegou na semana que antecedeu os desfiles. Um grande projeto que não conseguiu ser concretizado na passarela, em sua totalidade. Contudo, graças à uniformidade, ao bom samba-enredo de autoria de Mauro Bainha, à bateria harmoniosa conduzida por mestre Jorginho, e a força da comunidade de Venda Nova, a escola levantou a passarela e arrebatou mais uma posição significativa na história do carnaval de Belo Horizonte. 2007 - “Cafezinho nosso de cada dia”. Foi um susto só. Numa virada de mesa, decidida no apagar das luzes, o que era para ser um CARNAVAL PURAMENTE DE EXIBIÇÃO SEM CONCURSO, tornou-se um concurso e com avaliação de jurados. Sem saber dessas "novas diretrizes", a Venda Nova fez a sua concentração sem a pressa que um CONCURSO OFICIAL imprime, iniciando o seu cortejo com cerca de 40 minutos após o horário estabelecido. A situação adversa se deveu ao atraso na chegada dos ônibus com seus figurantes. Numa apresentação que não se previa um CONCURSO, a escola foi "penalizada" com o total de pontos iguais ao tempo do atraso. Um carnaval que serviu de MARCO INICIAL para a agremiação saber exatamente como atuar junto aos seus pares. E aprendemos! 2008 - O PRIMEIRO TÍTULO foi conquistado em 2008[1], com um enredo que homenageava o principal rio da cidade, o Rio das Velhas.[1] A agremiação questionou o por quê maltratamos tanto o maior afluente do Rio São Francisco, para usarmos suas águas para a nossa própria sobrevivência. No desfile, o enredo "Velhas, o rio que corre em mim" exaltou sua origem, na Cachoeira das Andorinhas em Ouro Preto, suas águas límpidas e ricamente povoadas por seres diversos, na região próxima de sua nascente. Depois, passando pelas cidades às suas magens, as fantasias começaram a exibir o lixo e a poluição despejada em suas águas, seja pelos moradores ou pelo imenso parque industrial instalado na RMBH. Uma mensagem de esperança encerrou o desfile, com as principais manifestações culturais e folclóricas praticadas às suas margens. 2009 - A agremiação obteve o BI-CAMPEONATO com o enredo “SOS Planeta Terra – o futuro chegou, e agora?”[1], onde os desfilantes cantaram pela vida no planeta e pela própria sobrevivência do homem na sua superfície. Gustavo Monteiro, Leco Estrada e Marcelo Roxo foram os autores dos premiadíssimos sambas-enredos que embalaram os títulos de Venda Nova. Alas e alegorias arrebataram público e jurados com um desfile luxuoso, cantado a plenos pulmões pelos integrantes contagiados pelo magnífico samba-enredo. Numa das alegorias flores gigantes abriam e fechavam, exibindo em seu interior, figurantes em intepretação teatral. Um show de carnaval! 2010 - A Acadêmicos de Venda Nova apresentou “Das Minas às Geraes – o cantar de um povo e suas capitais”, sendo vice-campeã num desfile que exaltou as capitais de Minas Gerais: Mariana, Ouro Preto, Belo Horizonte e o novíssimo centro administrativo de MG, no bairro Serra Verde/Venda Nova. 2011 - A escola preparou uma homenagem aos três séculos de história do seu bairro. Francisco José Gonçalves substituiu Marco Aurélio Gonçalves na presidência, tendo este último se tornado o presidente de honra da escola. Na bateria, Mestre Cléber substituiu Mestre Jorginho. A Venda Nova alcançou o 4o. lugar no desfile deste ano. 2012 - Os 70 anos de vida do artista Milton Nascimento foram cantados no desfile de 2012[1], onde o mestre-sala foi Léo e a porta-bandeira, Kéle, e duas rainhas de bateria foram empossadas meses antes devido ao empate no concurso realizado. O samba-enredo foi cantado por Álvaro e Marcelo Zói. A colocação final foi a de terceiro lugar. 2013 - Em 2013 o enredo "Sambalelê - Venda Nova desperta a criança em você" conquistou o vice-campeonato. Universos infantis desfilaram na avenida, como o "Universo dos personagens e histórias", "Universo de sonhos e pesadelos", "Universo dos brinquedos e diversões". A dupla Geraldo Magnata e Mário da Viola sagram-se campeões do concurso samba-enredo. 2014 - O título de TRI-CAMPEÃ finalmente veio em 2014 quando Venda Nova apresentou o enredo "5 sentidos numa mesma emoção". Foi aguçando a visão, paladar, olfato e audição que o enredo fez a passarela se arrepiar com uma prévia emocionada do que seria a conquista do hexa-campeonato de futebol na Copa do Brasil. Venda Nova conquistou 8 dos 10 prêmios de excelência nas categorias avaliadas, dentre elas bateria, fantasias e samba-enredo. 2015 - Um novo título de campeã, o TETRA-CAMPEONATO, foi obtido no carnaval de 2015, ano que a Acadêmicos de Venda Nova cantou a história do comércio mundial, desde o escambo, passando pelas descobertas das especiarias do oriente, grandes navegações e a globalização do comércio mundial. O rei Midas foi o personagem que ilustrou o enredo "Tudo que Venda Nova toca vira ouro", forrando a passarela da avenida Afonso Pena de muito ouro, alegria e samba no pé. A Escola de Samba conquistou 9 dos 10 prêmios de melhor quesito do carnaval. 2016 - Um carnaval vice-campeão, a Venda Nova atravessou a Passarela da Av. Afonso Pena com 14 alas e 4 alegorias, com um enredo sobre a cultura queijeira em Minas Gerais. Um grande queijo de 6 metros foi o grande adereço da segunda alegoria, que representou os queijos pelo mundo afora. Encerrando, o desfile uma alegoria imensa mostrava uma alusão ao prédio do Congresso Nacional, em Brasília, feito de queijo e rodeado por ratos, onde os destaques trajavam-se de morcegos e ratazanas. 2017 - "Sonhos de Toninho Veterinário - o mestre-sala dos animais", garantiu o título de PENTA-CAMPEÃ 2017, para a Venda Nova. Num carnaval de muito brilho e originalidade, a Escola de Samba apresentou uma bela homenagem ao veterinário, nascido em Bambuí. O enredo exaltava o amor de todos nós pelos animais, principalmente aos "pets", com os quais dividimos nossas casas e vidas. Dos 8 prêmios especiais atribuídos, Venda Nova ganhou os de melhor bateria, conjunto harmônico, porta-bandeira e mestre-sala, comissão de frente, fantasias, samba-enredo. Foram 4 alegorias e cerca de 500 desfilantes na passarela. 2018 - Para o carnaval a Venda Nova cantou uma das principais atrações turísticas da Capital mineira, a Pampulha e seus grandes monumentos. O enredo "Sou Pampulha, sou carnaval! Patrimônio da cultura mundial!" exaltou a recente inclusão da Lagoa da Pampulha e seus principais monumentos na prestigiada lista dos Patrimônios Culturais da Humanidade. Assim, desfilaram 4 carros alegóricos e 13 alas, em alusão à Casa do Baile, Museu da Pampulha, Pampulha Iate Clube e a conhecidíssima Igreja São Francisco de Assis, com sua fachada de formas arredondadas. Também foram lembrados outros monumentos da região: Estádio do Mineirão, Jardim Zoológico, Borboletário, Aquário da Pampulha, dentre outros. Num erro homérico de sua harmonia, a Bateria Venenosa não ingressou no desfile na ordem estabelecida aos jurados, sendo a agremiação penalizada nos quesitos Enredo e Conjunto Harmônico, valendo-lhe mais um campeonato. Ao final da Apuração, a agremiação alcançou o 3o. lugar dentre as Escolas de Samba de BH. 2019 - "Ester Sanches - a embaixadora da solidariedade" foi o enredo HEXA-CAMPEÃO de Venda Nova para o carnaval de 2019. Um show de cores, brilho e organização marcou o triunfal desfile carnavalesco, contando com 4 carros alegóricos, 15 alas e mais de 550 desfilantes. O enredo trouxe a história de vida da negra belo-horizontina Ester Sanches, nascida no bairro Glória, que teve em sua trajetória ações filantrópicas, solidárias e voluntárias, dedicadas às causas diversas espalhadas pelo mundo afora. Foi empossada pelo Ministério das Relações Exteriores, por duas gestões, como Representante da Comunidade Brasileira para a América do Norte e Caribe, onde nos representou voluntariamente. Um enredo campeão que cantou a vida e o amor ao próximo. 2020 - Foi um ano de superações tanto da Acadêmicos de Venda Nova quanto da história dos Desfiles das Escolas de Samba de Belo Horizonte. Cantando a vitoriosa carreira do empresário mineiro, no enredo "O poder o acreditar e realizar - as provações de Fabiano Lopes Ferreira", um lindo conjunto de alegorias, adereços e fantasias encantou o público e os jurados presentes na passarela da Av. Afonso Pena, e a agremiação alcançou o vice-campeonato. No caso da agremiação, logo na concentração o principal carro alegórico, o abre-alas, quebrou o eixo frontal e ficou impedido de ser posicionado na pista, causando muita apreensão e preocupação entre os desfilantes e dirigentes da escola. Contudo, mesmo com a ausência do carro alegórico, a Venda Nova desfilou de forma deslumbrante, com ricas fantasias e alegorias, inclusive com o luxo da participação de artistas de Parintins, na confecção dos principais elementos alegóricos que compunham os carros e das muitas estátuas com movimentos robóticos, alcançando o vice-campeonato. Por outro lado, pela primeira vez a Rede Globo de Televisão, através do portal de internet G1, transmitiu ao vivo todo o desfile das 8 escolas de samba postulantes ao título de 2020. 2021-2022 - Devido à Pandemia do Covid-19, Belo Horizonte não realizou o seu carnaval, inclusive o desfile das Escolas de Samba. 2023 - Os tambores e atabaques anunciaram o enredo "África mãe ancestral dos impérios gloriosos" e a Venda Nova desfilou triunfal para o seu HEPTA-CAMPEONATO. Os impérios africanos foram formações de Estado que englobavam vários povos numa entidade, seja através das anexações territoriais decorrentes das conquistas, seja pela abrangência e dominância comercial, política e cultural sobre determinados povos. O pouco conhecimento sobre o continente africano é uma constatação, visto que pouco se propaga as muitas contribuições, dessas civilizações, nos campos econômico, científico e tecnológico. Foram 4 carros alegóricos e 14 reinos representados nas fantasias das alas, musas e destaques. Prêmio especial de melhor Comissão de Frente para Danilo Prímula e Igor Arvelos e melhor Bateria para a Venenosa, comandada mais uma vez por mestre Deley. Exaltemos SEMPRE a mãe África e sejamos portadores de conhecimentos e da história gloriosa dos seus povos, reinos e impérios. Pela primeira vez na história a Rede Globo de Televisão exibe parte dos desfiles ao vivo com enorme repercussão por Minas Gerais. 2024 - Com o enredo "O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão, a Venda Nova voltou 570 milhões de anos no tempo e revelou a existência de um braço do Mar Clymene, inclusive na região mineira onde atualmente corre o Rio São Francisco. O enredo proporcionou o encontro das águas ancestrais de Clymene com as atuais do nosso Velho Chico. O samba-enredo foi composto por Mauro Bainha e seus filhos Victor e Douglas, conduziram o pavilhão azul e rosa Danillo Prímola e Kel Flor, regeu a Bateria Venenosa o Mestre Deley, destacando-se ainda a comissão de frente aos comandos de Ígor Arvelos, a Rainha da Bateria Jerlúcia Angolana e seu Rei Naim. Foram 4 carros alegóricos, 1 elemento cenográfico tripé, 15 alas e fabulosos destaques e musas. Prêmio especial de melhor Bateria para a Venenosa. Os desfiles foram transmitidos "ao vivo" para mais de 300 município de Minas Gerais, pela Rede Minas de Televisão. Carnavais
Presidentes
Presidentes de honra
Mestres da Bateria Venenosa
Mestres-salas e Porta-bandeiras
Rainhas de bateria
Referências
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