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Em 2010, cerca de 5% das pessoas (230 milhões) usavam alguma substância ilícita.[5] Destes, 27 milhões usam drogas de alto risco, também ditas de uso recorrente, causando danos à saúde, problemas psicológicos, sociais ou que os colocam em risco desses perigos.[5][6] Em 2015, transtornos por uso de substâncias resultaram em 307.400 mortes, ante 165.000 mortes em 1990.[7][8] Os números mais altos são de transtorno por uso de álcool em 137.500, transtorno por uso de opioides em 122.100 mortes, transtorno por uso de anfetaminas em 12.200 mortes e transtorno por uso de cocaína em 11.100.[7]
Vários medicamentos foram aprovados para o tratamento do abuso de substâncias.[11] Isso inclui terapias de reposição, como buprenorfina e metadona, bem como medicamentos antagonistas como dissulfiram e naltrexona em ação curta ou na forma mais recente de ação prolongada. Vários outros medicamentos, muitas vezes aqueles originalmente usados em outros contextos, também se mostraram eficazes, incluindo bupropiona e modafinil. Às vezes, metadona e buprenorfina são usadas para tratar o vício em opiáceos. Esses medicamentos são usados como substitutos de outros opioides e ainda causam sintomas de abstinência, mas facilitam o processo de redução gradual de forma controlada.
Medicamentos antipsicóticos não foram considerados úteis.[12] O acamprostato[13] é um antagonista NMDAglutamatérgico, que ajuda nos sintomas de abstinência do álcool porque a abstinência do álcool está associada a um sistema hiperglutamatérgico.
↑(2002). Mosby's Medical, Nursing & Allied Health Dictionary. Sixth Edition. Drug abuse definition, p. 552. Nursing diagnoses, p. 2109. ISBN0-323-01430-5.
↑Nutt, David J; King, Leslie A; Phillips, Lawrence D (Novembro de 2010). «Drug harms in the UK: a multicriteria decision analysis». The Lancet. 376 (9752): 1558–1565. PMID21036393. doi:10.1016/S0140-6736(10)61462-6
↑Maglione, M; Maher, AR; Hu, J; Wang, Z; Shanman, R; Shekelle, PG; Roth, B; Hilton, L; Suttorp, MJ; Ewing, BA; Motala, A; Perry, T (2011). «Off-Label Use of Atypical Antipsychotics: An Update [Internet].». Agency for Healthcare Research and Quality. PMID22132426. Report No.: 11-EHC087-EF
↑Lingford-Hughes AR, Welch S, Peters L, Nutt DJ, British Association for Psychopharmacology, Expert Reviewers Group (1 de julho de 2012). «BAP updated guidelines: evidence-based guidelines for the pharmacological management of substance abuse, harmful use, addiction and comorbidity: recommendations from BAP». Journal of Psychopharmacology. 26 (7): 899–952. ISSN0269-8811. PMID22628390. doi:10.1177/0269881112444324