A Espada do Verão
The Sword of Summer (traduzido no Brasil e em Portugal como A Espada do Verão) é o primeiro livro da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard escrito por Rick Riordan, lançado no dia 6 de outubro de 2015 nos Estados Unidos e no Brasil. E como na maioria dos livros escritos por Riordan, é baseado numa mitologia, sendo a nórdica nesse caso. É narrado em primeiro pessoa por Magnus Chase, o protagonista, enquanto ele e seus amigos procuram pela Espada do Verão. AntecedentesEnquanto estava promovendo "A Casa de Hades", Riordan anunciou que estava escrevendo uma saga de mitologia nórdica ambientada em Boston. Ele também afirmou que seus planos para o cenário não tinham relação com sua recente mudança para a cidade, embora morar em Boston tornasse a workshop do livro menos difícil.[1] Em 23 de setembro de 2014, Riordan transmitiu uma webcast no Empire State Building e revelou o nome da saga: Magnus Chase e os Deuses de Asgard.[2] Alguns meses anteriores da publicação de "A espada do Verão", a Disney-Hyperion e Rick Riordan anunciaram ainda mais fortemente o novo livro. Riordan embarcou em uma pequena turnê pelos Estados Unidos, falando com centenas de fãs em cada parada.[3][4] Um concurso on-line de redação sobre mitologia foi patrocinado pela Scholastic Corporation pouco antes da publicação do romance, com o prêmio ser uma "visita virtual" de Rick Riordan.[5] Finalmente, Riordan assinou 10.000 cópias de "A espada do verão", que foram distribuído durante a Black Friday nas lojas da Barnes & Noble em todo o país.[6] Sinopse"Magnus Chase sempre foi uma criança problemática. Desde a misteriosa morte de sua mãe, ele viveu sozinho nas ruas de Boston, sobrevivendo graças à sua sagacidade e mantendo-se um passo à frente da polícia. Um dia, ele é encontrado por um tio que nunca conheceu – um homem que sua mãe considerava perigoso. Seu tio lhe conta um segredo impossível, Magnus é filho de um Deus Nórdico, e que ele não é o único. Os mitos Viking são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e monstros nórdicos estão se agitando perante o dia do juízo final. Para evitar Ragnarök, Magnus deve procurar pelos Nove Mundos uma arma que foi perdida há centenas de anos. Quando um ataque de gigantes de fogo o força a escolher entre sua própria segurança e a vida de centenas de inocentes, Magnus toma uma decisão fatal. Às vezes, a única maneira de começar uma nova vida é morrendo…" Personagens[7]
Recepção"A Espada do Verão" recebeu análises geralmente positivas da crítica especializada. Maggie Reagan do Booklist alertou leitores e donos de livraria para "comprar cópias extras", elogiando a escrita do autor: "Riordan tem um toque mágico".[8] A School Library Journal explicou o sucesso do livro com seu comentário: "Com uma trama épica, envolvendo personagens e toneladas de humor autoconsciente, o [Romance] mais recente de Riordan o faz querer sempre virar as página. Os fãs de seus trabalhos anteriores também ficarão felizes em ver easter eggs e referências a outros livros do mesmo universo".[9] Por outro lado, a revisora Jody Mitori disse que o extremo uso de piadas sobre a cultura pop de Riordan, pode "datar" o romance, ela continuou afirmando que "por enquanto, a jornada é divertida".[10] Entre os livros mais vendidos do gênero infanto-juvenil do ano de 2015, A espada do verão conseguiu alcançar boas vendas, mas não foi um "grande candidato" entre os seus concorrentes.[11] Alguns críticos — principalmente Adam Gopnik do The New York Times — expressaram decepção pelo romance não ter se destacado em comparação com o trabalho anterior de Riordan.[12][13] A crítica de Gopnik reconheceu as dificuldades que autores de mitologia moderna, como Riordan, enfrentam ao escrever para um público jovem; como cenas de ação "necessárias", poderes fantásticos e drama adolescente; mas continuou questionando o retrato inadequado de Riordan de não saber separar a mitologia nórdica de seu "fatalismo".[13] Em uma revisão semelhante da St. Louis Post-Dispatch afirmou que "em quase 500 páginas, A Espada de Verão é muito longa" e perde parte de seu charme pelo uso excessivo de "missões e perguntas".[3] Enquanto Gopnik e outros concordam que o livro é de qualidade aceitável e com certeza tem um certo apelo a muitos leitores, Gopnik resume seus pontos de vista nas linhas finais de sua crítica: "As maravilhas da mitologia [nórdica] de Riordan se recriam aqui como antes; o mistério do mito permanece inatualável em seu trabalho ou, mais triste e mais provável, desmascarado por seu tempo".[13] Riordan foi elogiado por dar uma guinada maior ao multiculturalismo.[14][15] Outros avaliadores demonstraram interesse na escolha de Riordan de matar o personagem principal e outros sinais de que Magnus Chase seria mais madura que a famosa Percy Jackson & The Olympians.[15][14] A Kirkus Reviews elogiou a principal protagonista feminina, Samirah al-Abbas.[16] "A Espada do Verão" ganhou o Prêmio Goodreads Choice na categoria de melhor ficção infantil de nível médio.[17] Referências
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