A Comédia dos Erros

Fac-símile da primeira página de The Comedy of Errors do First Folio, publicado em 1623.

The Comedy of Errors (conhecida em português como A Comédia dos Erros) é uma peça teatral do gênero farsa e comédia criada por William Shakespeare.[1] Como muitas peças de Shakespeare que têm origens em textos clássicos, esta não foge à regra e é construída a partir de Os Menecmos (Os Gêmeos), do comediógrafo romano Plauto.[carece de fontes?]

Personagens

  • Solino, duque de Éfeso
  • Egeu, esposo de Emilia
  • Antífolo de Éfeso, filho de Egeu
  • Antífolo de Siracusa, filho de Egeu
  • Drômio de Éfeso, irmão do Drômio de Siracusa
  • Drômio de Siracusa, irmão do Drômio de Éfeso
  • Baltasar, mercador
  • Ângelo, ourives
  • Um mercador, amigo de Antífolo de Siracusa
  • Um segundo mercador, de quem Ângelo é devedor
  • Pinch, mestre-escola e exorcista
  • Emília, esposa de Egeu, abadessa em Éfeso
  • Adriana, esposa de Antífolo de Éfeso
  • Luciana, sua irmã
  • Lúcia, criada de Adriana
  • Uma cortesã
  • O carcereiro, oficiais de justiça e gente do séqüito

Sinopse

Egeu, um comerciante de Siracusa, é condenado à morte em Éfeso por violar a proibição de andar a fronteira entre as duas cidades medievais. Enquanto é conduzido para sua execução, diz ao duque de Éfeso, Solino, que veio a Siracusa em busca de sua esposa e de seus filhos e servos gêmeos de quem fora separado há 25 anos por ocasião de um naufrágio. Dois dos gêmeos (um filho e um servo), que cresceram com Egeu, estão viajando o mundo em busca da metade faltante de sua família. O duque, movido pela narrativa de Egeu, concede a ele um dia para levantar o resgate de mil marcos que seria necessário para conservar sua vida.

Entretanto, sem que saiba Egeu, seu filho Antífolo de Siracusa e Drômio (escravo de Antífolo) também se encontram na cidade - onde moram o Antífolo e o Drômio de Éfeso (os gêmeos desaparecidos que ficaram, supostamente, com a mãe também desaparecida).

Dá-se a partir daí uma sucessão de mal-entendidos. Adriana, esposa de Antífolo de Éfeso, confunde-o com o irmão de Siracusa e o arrasta em repouso após o jantar, deixando o Drômio de Siracusa como protetor da porta de entrada da casa. Logo depois disso, o Antífolo de Éfeso (com seu Drômio, escravo de Éfeso) retorna para casa e é-lhe recusada a entrada na sua própria casa. Entretanto, Antífolo de Siracusa se apaixonou perdidamente por Luciana, a irmã de Adriana, que fica profundamente confusa e até assustada com o comportamento do homem que pensa ser seu cunhado.

A confusão aumenta quando uma corrente de ouro requisitada pelo Antífolo de Éfeso é dada ao de Siracusa. O Antífolo de Éfeso recusa pagar pela corrente (já que nunca a recebera) e por isso é preso. A esposa, vendo seu comportamento estranho, passa a crer que ele está louco e convoca um exorcista (professor Pinch) que o leva para sua casa. Entretanto, o Antífolo de Siracusa e seu escravo decidem fugir o mais cedo possível da cidade, que acreditam ser enfeitiçada, mas, ao ser ameaçado por Adriana e um guarda, procura o refúgio em uma abadia próxima.

Adriana implora para que o duque Solino interfira e remova seu suposto marido da abadia em sua custódia. Seu marido real, entretanto, escapou e vem agora ao encontro do duque. O nó começa a se desfazer e a situação é resolvida finalmente pela abadessa, Emília, que traz para fora da abadia os dois gêmeos e revela ser a esposa desaparecida de Egeu.

O Antífolo de Éfeso reconcilia-se com Adriana; Egeu é perdoado pelo duque e reúne-se com sua esposa; o Antífolo de Siracusa recomeça a perseguição romântica a Luciana, os Drômios ficam felizes por terem irmãos e todos acabam felizes.

Muitos estudiosos afirmam que a Comédia dos Erros tenha sido a primeira peça de Shakespeare, no entanto ainda há dúvida sobre isso, pelo fato de haver vários trabalhos do autor.

Referências

  1. «The Comedy of Errors». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 11 de agosto de 2020 

Ligações externas

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