12.ª Região Militar
A 12.ª Região Militar (12.ª RM) é uma das doze regiões militares do Exército Brasileiro, com jurisdição sobre os estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Rondônia. Esta área corresponde à Amazônia Ocidental, território do Comando Militar da Amazônia, ao qual a 12.ª RM está subordinada. Ela tem encargos administrativos e logísticos, coordenando o transporte fluvial e aéreo de suprimentos de sua sede em Manaus aos distantes destacamentos de fronteira da região. OrganizaçãoAs origens da 12.ª RM estão no Destacamento de Elementos de Fronteira, criado em Manaus em 1948, com resposnabilidade por companhias e pelotões de fronteira cujo atendimento direto era difícil ao comando da 8.ª Região Militar, ao qual o Destacamento era subordinado. A 8.ª RM abrangia o Pará, Amazonas, Amapá, Rio Branco (atual Roraima), Acre e Guaporé (atual Rondônia). Em 1957 o Destacamento tornou-se o Grupamento de Elementos de Fronteira, comandado por um general de brigada. Com a transferência do Comando Militar da Amazônia (CMA) de Belém a Manaus, em 1969, as unidades federativas da Amazônia Ocidental (Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima) foram desmembradas da 8.ª RM e entregues à 12.ª RM, formada pela transformação do Grupamento de Elementos de Fronteira. Este comando regional permanece com jurisdição sobre os quatro estados e subordinação ao CMA.[3][4] O comando regional está instalado no bairro da Ponta Negra, em Manaus, numa área de proteção ambiental. Suas instalações físicas compreendem o Corpo de Guarda, que serve de porta de entrada, dois pavilhões, a edificação da Escalão de Apoio de Assistencial e Seção de Inativos e Pensionistas, as instalações do Serviço de Aprovisionamento, almoxarifado e garagem da Companhia de Comando, quadras e um local para formaturas militares.[5]
MissõesA vocação da 12.ª RM é coordenar o apoio logístico-administrativo ao Exército na Amazônia Ocidental. Através de suas organizações subordinadas, ela presta serviços relacionados à logística, mobilização, serviço militar, transporte administrativo, assistência social e controle de patrimônio às organizações do Exército na região e à sociedade local, além de construir instalações e fornecer armários de metal, peças sobressalentes para armamento, viaturas e equipamentos de emprego militar. Seus insumos são os cidadãos que prestam o serviço militar e materiais e equipamentos diversos. Através de licitações, empresas diversas prestam serviços à 12.ª RM ou são fornecedoras de materiais.[5] A logística militar na Amazônia Ocidental é desafiadora, pois as guarnições estão isoladas e dispersas em grandes distâncias, dependendo de modais de transporte deficientes e suprimentos trazidos do centro-sul do país, pois os recursos locais são escassos. Os principais modais são o fluvial e aéreo.[7] Para suprir as organizações militares da região, e especialmente as de fronteira, a 12.ª RM contrata transportes civis, como aeronaves de pequeno porte, balsas e rebocadores; emprega meios do Exército, como o Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA), o 12.º Batalhão de Suprimentos, e, excepcionalmente, o 4.º Batalhão de Aviação do Exército; e coordena aviões de transporte da Força Aérea Brasileira (FAB) através do Plano de Apoio à Amazônia. As alterações nos equipamentos das embarcações, a baixa disponibilidade de horas de voo dos aviões da FAB e a reduzida navegabilidade de alguns dos rios em determinadas épocas do ano são fatores de fricção, resultando em atrasos na entrega dos suprimentos.[8] Ligações externasReferências
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