Évry (Essonne)
Évry foi uma comuna francesa e vila nova situada 26 km a sudeste de Paris, prefeitura do Departamento de Essonne na região da Ilha de França. É a capital do departamento, do arrondissement de Évry, dos cantões de Évry-Nord e Sud, a sede da Communauté d'agglomération Évry Centre Essonne, da Diocese de Évry-Corbeil-Essonnes e do Decanato de Évry. Em 1 de Janeiro de 2019, se fundiu com Courcouronnes para formar a nova comuna de Évry-Courcouronnes.[2] Seus habitantes são chamados Évryens. A cidade é o lar do Genopole. ToponímiaO nome da localidade é atestado nas formas Aperacum na época gaulesa. Uma menção em 50 a.C. mostra Apriacum ou às vezes Avriacum[3]. No século XI se encontra Auriacum, de Everiaco em 1158, depois em 1196 Aivriacum, às vezes Evriacum. Em 1326 Esvry ou Aisvry, depois a partir de 1376, o "s" foi substituído pela acento agudo e a menção do rio para se distinguir de Evry-les-Châteaux, dando em Évry-sur-Seine. Este nome não foi porém mantido na criação da comuna em 31 de outubro de 1793, mas reapareceu no Bulletin des lois de 1801. Em 1881, Em 1881, a pedido do industrial Paul Decauville durante o seu mandato de prefeito, a cidade tomou o nome de Évry-Petit-Bourg, bourg (burgo) sendo uma alteração da palavra "bois" ("bosque") e não uma referência ao tamanho da que era então uma vila. Em 1965, o lançamento do projeto de vila nova envolveu a substituição do determinante complementar Petit-Bourg em favor de Ville-Nouvelle, nunca formalizado mas comumente utilizado[4]. O mapa estabelecido no século XVIII por César-François Cassini revela já nesta época as localidades Grand-Bourg, Petit-Bourg, Neuf-Bourg, Mousseau, Bras-de-Fer e Bois-Briard entre o Sena e a estrada de Paris. O nome da comuna provavelmente tem a mesma origem que as outras Évry, dos quais há duas interpretações possíveis, do nome de pessoa gaulês[5] ou galo-romano Eburius[6], seguido do sufixo galo-romano *-ACU "propriedade de" ou do composto gaulês *Eburiacon "lugar (onde se encontram) teixos"[7], de eburo- "teixo" + sufixo *-āko(n) > *-ACU. HistóriaEducação
Cultura local e patrimônioNova cidade construída na maioria nos últimos trinta anos do século XX, Évry tem, no entanto, uma arquitetura que testemunha a sua história anterior. Do Château de Petit-Bourg, apenas as antigas dependências construídas entre os séculos XVII e XVIII permanecem até hoje. O século XVIII também deixou na comuna a igreja Saint-Pierre-et-Saint-Paul, reconstruída nesta época, sua nave está situada abaixo, seu transepto comporta uma capela dedicada à Virgem Maria[8], mas a abóbada com cruzada de ogivas quadripartida remonta ao século XIII[9] e as fontes batismais em mármore vermelho foram oferecidas pelo duque d’Antin[10]. O antigo presbitério situado em frente foi construído em 1626[11]. O século XIX deixou a casa de acolhimento Sainte Geneviève das irmãs de Notre-Dame de Sion[12], a capela desta escola[13], a antiga fazenda construída em 1862, dependência do Château des Tourelles hoje destruído[14], o lavatório construído em torno de 1850[15], a estação de Évry-Val-de-Seine, construída em 1840[16], a antiga Prefeitura construída entre 1828 e 1830[17] e o Château de Beauvoir construído em 1860 em um estilo neoclássico[18]. Dois outros castelos agora destruídos adornam a margem esquerda do Sena, o Château du Mousseau e o Château de la Grange-Feu-Louis. A construção da vila nova de 1968, espalhada ao longo de trinta anos, trouxe uma nova diversidade arquitetônica. O centro da cidade em primeiro lugar é caracterizado pelo uso de tijolo, utilizado na construção da Catedral da Ressurreição de Évry por Mario Botta[19], embelezada pela capela do Santíssimo Sacramento decorada com uma Virgem com o Menino em bronze e ferro forjado por Gérard Garouste[20], ela também é decorada com uma estátua de São Corbiniano[21], de uma Cristo trazida da Tanzânia em 1880 pelos missionários franciscanos[22] e por doze vitrais. Além disso, existem os edifícios da Câmara de comércio e indústria de Essonne pelo arquiteto Deslandes construídos em 1990[23], a prefeitura em tijolo e granito dominado por um grande telhado de vidro[24], a Escola Nacional de Música e Dança pelo arquiteto Pierre Riboulet. A prefeitura e o tribunal inspirado nas obras de Oscar Niemeyer em concreto são típicas da década de 1970, enquanto que o Instituto de Ciências com linhas e telhados de vidro aéreos são característicos da década de 1990. Em 1985, Henri Ciriani obteve a Palma de ouro nacional do habitat para as Predefinição:Número construídas na Place de la Mare-Diacre em Courcouronnes. O bairro des Pyramides, construído pela equipe Andrault&Parat constituída de lajes e blocos de concreto empilhados, ou o bairro des Épinettes, uma espécie de pequenos pátios, são uma lembrança da ânsia de construir moradias. O Pagode Khánh-Anh completa esta diversidade arquitetônica ao misturar concreto armado e estilo asiático. As torres do Crédit Lyonnais e Évry 2 de treze[25] e doze andares[26] respectivamente dominam a paisagem da comuna. Ver tambémReferências
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